Francisco Borba Desde 1987, quando foram criadas por João Paulo II, as Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) se tornaram o maior evento internacional do catolicismo contemporâneo. Mais do que isso, elas são a representação mais emblemática do novo catolicismo do mundo globalizado e pós-moderno. Reunindo centenas de milhares de jovens de diferentes países, elas combinam a capilaridade e a vida comunitária tradicionais da Igreja das paróquias e pequenas comunidades com a comunicação pela Internet, o Facebook e o Twitter, unindo jovens de países diferentes numa rede mundial que dá novo sentido e alcance ao termo católico (que vem do grego e significa “universal”). Pouca gente tem noção da fantástica organização envolvida numa JMJ. Começa com o convite e a capacidade de envolver os jovens, em suas comunidades de origem, numa aventura internacional, que não deixa de ser cara e com muito menos atrativos lúdicos que uma viagem de