Rodrigo Lavôr Ainda que ambas expressões do título sejam corretas, quero sustentar porque prefiro a segunda com relação à primeira. Os jesuítas, em algum momento, definiram que a su vida era de "contemplação na ação". Luis Fernando Figari (fundador do Sodalício de Vida Cristã e do resto da Família Sodálite), séculos depois, disse que a vida do sodálite (membro do Sodalício) também é de "contemplação na ação" e, que sem tirar os momentos fortes de oração, a oração principal do sodálite é a "presença de Deus" ou, em termos usados pelos padres do deserto, o "memé Theós", a contante lembrança de Deus. Todas estas coisas são tentativas válidas de pôr em categorias racionais a experiência espiritual de uma Ordem, de uma Sociedade de Vida Apostólica, de uma Família Espiritual e assim sucessivamente. Não obstante, o assunto não é tão simples. Comecemos perguntando-nos: O que é a ação? Muitos dirão: é o ato de obrar. Mas, o que é obrar? Antigam