Os Papas das Congregações Marianas
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visita da CM da Alemanha ao então papa Bento XVI, em 2011 |
Alexandre Martins. cm.
Na comemoração da Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, também comemoramos o Dia do Papa.
Os
Santos Padres sempre tiveram as Congregações Marianas em alta estima.
Uns, por haver participado delas na juventude; outros, por verificarem
sua eficácia no apostolado dos leigos e na profusão de vocações
sacerdotais e religiosas, desde o papa Gregório XIII até Bento XVI.
Devido a tudo isso, tanto as enalteceram em palavras e documentos quanto em indulgências e privilégios.
Palavra dos Papas
“À
Virgem Imaculada pertence a glória de ter dado à Igreja de Jesus Cristo
nas Congregações Marianas uma obra tão amplamente fecunda em frutos de
salvação e de santidade”. bem-av. Pio XII
“É
incrível o imenso proveito que estas piedosas e louváveis Congregações
Marianas, dotadas de santas e saudáveis Regras em harmonia com a
diferente condição social dos congregados e cultivadas com solicitude e
prudente zelo por seus respectivos Diretores, tem produzido em pessoas
de todas as classes da Sociedade, se vê claramente com quão prudente e
saudável acordo Nossos Predecessores os Romanos Pontífices outorgaram
seu favor a estas Congregações, já desde o princípio delas, e para
fomentá-las e propagá-las, cumularam se muitos e singulares privilégios e
graças a seus Diretores e aos mesmos congregados…” – papa Bento XIV1
Congregações Marianas são “Excelentes escolas de piedade cristã e baluartes seguríssimos de inocência juvenil” – Leão XIII2
Nós
“admiramos em Mântua e em Veneza, junto com os meninos e os jovens, a
adultos e pessoas avançadas em anos, de mais de trinta, quarenta, e
também algum de cinqüenta ou sessenta. Se haviam agregado desde jovens
às Congregações Marianas, haviam cumprido fielmente suas obrigações
durante toda a vida, e estavam contentes de havê-lo feito; eram pais de
família, cristãos fervorosos; exemplares em seu meio, modelos no
ambiente doméstico e especialmente para os jovens, que se necessitam, é
verdade, de boas palavras, são movidos mais que pela palavra, pelo
exemplo. Langum iter precepta, Breve per exempla. E vendo estes a
pessoas de idade madura, distintos advogados, avantajados médicos,
cavalheiros de alta posição, que eram verdadeiramente exemplares, que
antes de tudo ouviam a divina palavra, cantavam aos louvores da Virgem e
se aproximavam dos Santos Sacramentos, os jovens se sentiam impelidos a
seguir seu exemplo e a aproveitarem das lições que recebiam.” – São Pio X3
Congregações
Marianas: “me parece ver em vós as porção escolhida dos verdadeiros
cristãos; cristãos fervorosos, dispostos a qualquer sacrifício, com a
proteção da Virgem e sobre o amparo da divina Onipotência.” – São Pio X4
“Conhecemos
bem as Congregações Marianas: por experiência própria e com êxito feliz
temos podido admira-las de perto e apreciar de quanta utilidade para os
indivíduos, para as famílias e também para as nações donde florescem.” –
Pio XI 5
As
Congregações Marianas são para “municiar a juventude de bons costumes e
virtudes e provê-la da verdadeira piedade e sagrada Doutrina; e havendo
principiado os alunos externos, que a eles ajudem para seus estudos, a
imitar com ardente fervor, os ótimos exercícios de devoção e de
semelhantes obras piedosas” – Gregório XIII6
As
Congregações Marianas são para fazer “perseverar naquelas práticas com
maior fruto e consolação espiritual e atrair a elas a outros fiéis para
vê-los cumulados dos dons e graças celestiais” – Clemente VIII 7
As
Congregações Marianas são para “cultivar e instruir por todas as partes
a juventude em virtude e letras, (…) consagrando-a de um modo especial a
seu culto e serviço, guiados pela que é Mãe do amor formoso e do
conhecimento e do temor de Deus, a ensinam a esforçar-se por alcançar o
cume da perfeição cristã, para lograr o verdadeiro fim de sua eterna
salvação.” – Bento XIV 8
As
Congregações Marianas são “Associações de sólida piedade, pelas que se
fomenta a cristã virtude e se ajuda à salvação de tantos” – Bento XIV 9
As
Congregações Marianas são para “propagar por todo o mundo a integridade
e a santidade da fé e unidade católicas, a doutrina e piedade cristãs,
juntamente com o Nome Divino e o da Santíssima Virgem Maria.” – Bento XIV 10
As Congregações Marianas são para “instruir a juventude nos bons-costumes e nas letras.” – Pio VI 11
As
Congregações Marianas são para “instauração do Reino de Cristo e o
retorno da paz cristã, exclusiva unicamente deste reino: a paz de Cristo
no reino de Cristo.” – Pio XI 12
Documentos pontifícios sobre as Congregações Marianas
A
seguir uma breve lista dos documentos que os Pontífices citaram as
Congregações Marianas e determinaram o seu estilo de vida e sua
utilidade para a Igreja:
Gregório XIII
(1572-1585), nascido Ugo Buoncompagni (Bolonha, 7 de Janeiro de 1502 —
Roma, 10 de Abril de 1585), o 226º papa foi o responsável pela
introdução do calendário atual (calendário gregoriano) aos 24 de
Fevereiro de 1582, reformando o antigo calendário juliano.
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Bula13 “Omnipotentis Dei” de 5 de dezembro de 1584.
Sixto V
(1585-1590) nascido Felice Peretti, O.F.M. Conv. (Grottammare, 13 de
Dezembro de 1521 – Roma, 27 de Agosto de 1590) foi o 227º papa indicado
para salvar a Itália dos bandidos que lá se tinham instalado no
pontificado do seu antecessor Gregório XIII. Procurou unir as nações
católicas mas comprovou que nas cortes europeias o espírito das antigas
cruzadas já tinha passado à história, pois eram interesses tangíveis, e
não a defesa da fé, que moviam os governos.
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Bula “Superna Dispositione” de 5 de janeiro de 1587.
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Bula “Romanum Decet” de 29 de setembro de 1587.
Clemente VIII (1592-1605), nascido Ippolito Aldobrandini (Florença, 24 de fevereiro de 1536 – Roma, 3 de março de 1605), foi o 231º Papa. Foi aluno de São Filipe Neri, pregava
e impunha disciplina. Firmou a paz entre a França e a Espanha em razão
dos conflitos entre católicos e huguenotes. Foi durante o seu
pontificado que Giordano Bruno foi condenado à morte na fogueira e
executado pelo Tribunal Civil, sob acusações de subverter a Teologia e desrespeitar dogmas da Igreja referentes à Santa Eucaristia. Em 1602, fundou
a “Congregatio de Propaganda Fide” (Congregação para a Propagação de
Fé) criando uma poderosa palavra e atividade que seria disseminada nos
séculos seguintes. Também foi ele que encerrou o conflito em torno do
texto oficial da Bíblia, publicando a Vulgata. Em 1596, reeditou o Index Librorum Prohibitorum.
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Breve14 “Cum Sicut Nobis” de 30 de agosto de 1602 .
Gregório XV(1621-1623), nascido Alessandro Ludovisi (Bolonha, 9 de janeiro de 1554 — Roma, 8 de julho de 1623), foi eleito o 234º papa.
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Bula “Alias pro parte” de 15 de abril de 1621.
Bento XIV (1740-1758) nascido Prospero Lorenzo Lambertini (Bologna, 31 de Março de 1675 — Roma, 3 de Maio de 1758), foi
o 247º Papa e promulgou diversas reformas religiosas. como a diminuição
das festas da Igreja, a revisão do Martirológio Romano e uma compilação
de bulas papais. Enfrentou os problemas do iluminismo e do absolutismo e
deu início aos restauros do Coliseu de Roma depois que conseguiu fazer
cessar a sua nefasta e contínua demolição, declarando-o sagrado por ter
sido um lugar onde se derramou o sangue de muitos mártires cristãos. No
Brasil. fundou os bispados de São Paulo e de Mariana em 1745 e proibiu,
sob pena de excomunhão, que se escravizassem os índios.
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Bula Áurea “Gloriosae Dominae” de 27 de setembro de 1748.
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Breve “Quemadmodum Presbyteri” de 15 de julho de 1749.
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Breve “Quo Tibi” de 8 de setembro de 1751.
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Breve “Laudabile Romanorum” de 15 de fevereiro de 1758.
Clemente XIII
(1758-1769) nascido Carlo della Torre Rezzonico (Veneza, 7 de março de
1693 — Roma, 2 de fevereiro de 1769). Foi o 248º Papa que ocorreu o povo
na carestia de 1764, acolhendo 14 mil pessoas. Obrigou os
latifundiários dos Estados Pontifícios a plantarem suas terras. A
negação de toda a religião, pregada sob a capa de racionalismo por
Voltaire, Rousseau e outros, desencadeou a perseguição aos batalhadores
da Igreja, os Jesuítas.
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Bula “Apostolicum” de 7 de janeiro de 1765.
Clemente XIV
(1769-1774), nascido Giovanni Vincenzo Antonio Ganganelli, O.F.M. Conv.
(Santarcangelo di Romagna, 31 de outubro de 1705 — Roma, 22 de setembro
de 1774), “O Rigoroso” foi o 249º Papa, pregador de grande e
impressionante capacidade apostólica. Em 1773 publicou o breve Dominus ac Redemptor noster, com o qual extinguiu a Companhia de Jesus, pois o Geral não admitia modificações essenciais na constituição jesuítica.
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Breve “Commendantissimam” de 14 de novembro de 1773.
Pio VI (1775-1779),
nascido Giovanni Angelo Braschi, (Cesena, 25 de dezembro de 1717 —
Valença, 29 de agosto de 1799) foi o 250º papa. Reorganizou museus.
Saneou os pântanos pontinos, causa de febres malignas. Napoleão
Bonaparte, invadindo Roma, exigiu a supressão dos poderes temporais
papais e o prendeu. Morreu na prisão aos 81 anos de idade e 24 de
pontificado, o mais longo pontificado até então, depois de Pedro.
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Decreto de 2 de Maio de 1775.
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Decreto da Sagrada Congregação de Indulgências.
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Decreto – 20 de Março de 1776.
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Rescrito15 da Secretaria de Memoriais.
Leão XII
(1823-1829), nascido Annibale Francesco Clemente Melchiore Girolamo
Nicola della Genga (Genga, perto de Ancona, 22 de Agosto de 1760 — Roma,
10 de Fevereiro de 1829). Foi o 252º Papa. Liberal, reduziu os
impostos, tornou a justiça menos onerosa, e obteve financiamento para
melhoramentos públicos, Condenou as sociedades bíblicas, e sob
influência dos jesuítas reorganizou o sistema educacional. Era
fortemente opositor da Carbonária e da Maçonaria.
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Breve “Cum Multa” de 17 de maio de 1824.
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Decreto da Sagrada Congregação de Indulgências de 7 de Março de 1825.
Gregório XVI
(1831-1846) nascido Bartolomeu Alberto Cappellari, OSB, Cam. (Belluno,
18 de Setembro de 1765 – Roma, 1 de Junho de 1846). Foi o 254º Papa,
monge Camaldulense, com o nome de Dom Mauro. Eleito inesperadamente Papa
após um conclave de 64 dias, assistiu a diversas invasões e revoluções
nos Estados Papais. Generoso patrono das Artes.
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Rescrito da Sagrada Congregação de Indulgências.
Pio IX
(1846-1878) nascido Giovanni Maria Mastai-Ferretti (Senigália, 13 de
Maio de 1792 – Roma, 7 de Fevereiro de 1878) foi o 255º Papa e primeiro
Papa a ser fotografado. Publicou o famoso Syllabus errorum, que
condenava o panteísmo, naturalismo, racionalismo, indiferentismo,
socialismo, comunismo, franco-maçonaria, judaísmo, Igrejas dadas como
Cristãs e vários outras formas de liberalismo religioso incompatíveis
com a religião católica. Em 1849, consultou o ponto de vista dos bispos
da Igreja a respeito da Imaculada Conceição enviando-lhes Cartas, e
em 8 de dezembro de 1854, na presença de mais de duzentos bispos
proclamou o dogma da Imaculada Conceição da Virgem Maria através da
encíclica Ineffabilis Deus. Promoveu a devoção ao Sagrado Coração
e estendeu a festividade a todo o mundo católico. em 16 de junho de
1875 consagrou o mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Em 29 de junho de
1869 convocou o Concílio Vaticano I, cuja cerimônia de abertura contou
com a presença de setecentos bispos no dia 8 de dezembro de 1869. Na
quarta sessão do concílio a infalibilidade papal foi declarada.
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Decreto de 8 de julho de 1848 e de 7 de junho de 1842.
Leão XIII
(1878-1903), nascido Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi Pecci Prosperi
Buzzi (Carpineto Romano, 2 de março de 1810 — Roma, 20 de julho de
1903), foi o 256º Papa e também Franciscano. Ficou famoso como o “papa
das encíclicas sociais”, como a Rerum Novarum, de 1891, sobre os
direitos e deveres do capital e trabalho, introduziu a ideia da
subsidiariedade no pensamento social católico. Concedeu à Princesa D.
Isabel uma Rosa de Ouro, símbolo de generosidade por esta ter publicado a
Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil.
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Breve “Frugiferas” de 27 de Maio de 1884.
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Decreto da Sagrada Congregação de Indulgências de 23 de junho de 1885.
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Decreto da Sagrada Congregação de Indulgências de 23 de junho de 1885.
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Breve “Nihil Adeo” de 8 de janeiro de 1886.
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Decreto da Sagrada Congregação de Indulgências de 16 de julho de 1887.
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Rescrito da Sagrada Congregação de Indulgências de 17 de setembro de 1887.
São Pio X (1903-1914) Do Discurso no Primeiro Congresso das Congregações Marianas da Itália em 7 de setembro de 1904.
Bento XV
(1914-1922) nascido Giacomo della Chiesa (Genova, 21 de Novembro de
1854 — Roma, 22 de Janeiro de 1922) foi 258º Papa e promulgou o Codex
Iuris Canonici (Código do Direito Canônico) em 1917. Com a Primeira
Grande Guerra, fez um Discursosobre a posição da Igreja e
os seus deveres, enfatizando a necessidade de ter uma postura neutral e
promover a paz e acudir aos deslocados e feridos. Fez diversas
tentativas, infrutíferas, para negociar a paz, tendo o Vaticano sido
excluído das negociações de paz no final da Guerra.
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Discurso no 40º Aniversário de seu Ingresso na Congregação Mariana aos 9 de dezembro de 1915.
Pio XI (1922-1939)
nascido Ambrogio Damiano Achille Ratti (Desio, 31 de maio de 1857 —
Vaticano, 10 de fevereiro de 1939), foi o 259º Papa e normalizou as
relações com o Estado italiano graças ao Tratado de Latrão (Tratado e
Concordata) que pôs fim à chamada “Questão Romana” criando o Estado da
Cidade do Vaticano, do qual o papa era um governante absoluto. Ao mesmo
tempo, foram criados várias concordatas com diversos países europeus.
Pela política fortemente anticlerical do governo mexicano, a perseguição
aos cristãos levou à Cristiada (a Revolta dos “cristeros”) em 1926.
Pio XI condenou estas medidas em 1933, com a encíclica Acerba animi. Renovou a condenação em 1937 com a encíclicaFirmissimam constantiam.
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A Diretores de Congregações Marianas em 27 de maio de 1922.
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Encíclica “Ubi Arcano” em 23 de dezembro de 1922.
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Carta do Secretário de Estado ao Arcebispo de Bamberg (Alemanha) em 18 de março de 1925.
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Discurso aos Congregados Húngaros em 25 de abril de 1925.
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Discurso aos congregados marianos masculinos da Baviera em 20 de maio de 1925.
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Discurso aos Peregrinos Alemães em 27 de maio de 1925
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Discurso aos Congregados dos Estados Unidos da América em 8 de agosto de 1925.
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Discurso às Congregações Marianas de Roma.
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Carta do Secretariado de Estado a Mons. Waizt em 2 de agosto de 1927.
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Discurso à Congregação Mariana da “Scaletta”em 10 de junho de 1928.
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Da Carta autógrafa ao Cardeal Van Roey em 15 de agosto de 1928.
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Carta do Secretariado de Estado ao pe. A. Schmitt em 8 de setembro de 1928.
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Carta ao Cardeal Bertran em 13 de novembro de 1928.
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Discurso aos Congregados da Prima Primária em 30 de março de 1930.
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Carta da Secretaria de Estado ao Comendador Cariaci em 30 de março de 1930.
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Carta da Secretaria de Estado ao pe. Agustin Garagnani em 7 de abril de 1930.
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Discurso ao Conselho Superior da Ação Católica Italiana em 28 de junho de 1930.
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Carta Apostólica a Mons. Besson em 18 de maio de 1932.
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Discurso à Ação Católica Francesa em 20 de maio de 1932.
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Carta ao Cardeal Faulhaber em 3 de setembro de 1934.
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Carta da Secretaria de Estado ao pe. Ledochowski pelos 350 anos da Prima Primária aos 4 de fevereiro de 1935.
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Discurso aos Congregados da Prima Primária em 24 de março de 1935.
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Discurso aos Diretores das Congregações Marianas da Itália em 29 de agosto de 1935.
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Carta da Secretaria de Estado ao pe. Daniel Lord em 22 de outubro de 1935.
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Carta ao Episcopado Brasileiro em 27 de outubro de 1935.
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Carta Apostólica ao Episcopado Mexicano em 28 de março de 1937.
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Carta da Secretaria de Estado ao pe. Tesio em 25 de agosto de 1937.
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Carta do Secretariado de Estado ao Diretor Geral do Crédito Romano em 14 de novembro de 1937.
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Discurso do Cardeal Pacelli ao Congresso de Congregações Marianas de Menzingen em 22 de outubro de 1938.
Pio XII (1939-1958)
nascido Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli; Roma, 2 de Março de
1876 — Castelgandolfo, 9 de Outubro de 1958) foi o 256º Papa e o
primeiro Papa Romano desde 1724. Foi o único Papa do século XX a exercer
o Magistério Extraordinário da Infalibilidade papal – invocado por Pio
IX – quando definiu o dogma da Assunção de Maria em 1950 na sua
encíclica Munificentissimus Deus.
Depois das Sagradas Escrituras. o Papa Pio XII é o mais citado nos
documentos do Concílio Vaticano II (1962-1965). Bento XVI considera que
não é possível entender o Concílio Vaticano II sem levar em conta o
magistério de Pio XII.
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Bênção ao Secretariado Mundial das Congregações Marianas em 7 de abril de 1940.
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Carta Apostólica “Nosti Profecto” de 6 de julho de 1940.
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Discurso aos Dirigentes da Ação Católica Italiana em 4 de setembro de 1940.
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Carta autógrafa ao pe. Agustin Garaganani em 5 de abril de 1941.
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Carta autógrafa ao Cardeal Leme em 21 de janeiro de 1942.
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Carta da Secretaria de Estado ao pe. Emilio Villaret em 13 de agosto de 1942.
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Telegrama às Congregações Marianas da Espanha em 2 de de zembro de 1944.
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Discurso aos Congregados no 50º aniversário de sua Consagração na Congregação Mariana aos 21 de janeiro de 1945.
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Discurso às Congregadas e Aprendizes da “Obra de Nazareth” em 1 de julho de 1945.
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Carta autógrafa ao pe. Emílio Villaret em 27 de março de 1946.
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Carta autógrafa ao pe. Estanislau Ilundain em 26 de agosto de 1946.
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Telegrama ao primeiro Congresso de Estudantes Universitários da Itália em 12 de setembro de 1947.
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Carta autógrafa do pe. Manuel Verges em 28 de novembro de 1947.
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Radiomensagem ao Congresso Internacional das Congregações Marianas em Barcelona aos 7 de dezembro de 1947.
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Carta autógrafa ao pe. Daniel Lord em 24 de janeiro de 1948.
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Carta aos Bispos da Índia em 30 de janeiro de 1948.
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Discurso aos Congregados da “Conferência Olivant” em 27 de março de 1948.
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Rescrito da Sagrada Penitenciária Apostólica em 9 de agosto de 1948.
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Constituição Apostólica “Bis Saeculari Die” de 27 de setembro de 1948.
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Radiomensagem ao Congresso Interamericano de Educação Católica em 6 de outubro de 1948.
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Carta autógrafa ao pe. Juan Janssens em 15 de abril de 1950.
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Rescrito da Sagrada Congregação do Concílio em 24 de maio de 1950.
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Carta do Monsenhor Montini ao pe. Vicenzo Insolera por ocasião do Congresso Internacional das Congregações Marianas em Roma em 2 de setembro de 1950.
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Discurso às Congregações Marianas na Solene Audiência de São Pedro em 9 de setembro de 1950.
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Telegrama da Secretaria de Estado ao pe. Vicenzo Insolera em 9 de setembro de 1950.
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Carta do Monsenhor Montini ao pe. Vicenzo Insolera por ocasião da Pena de Ouro oferecida pelas Congregações Marianas para assinatura do Dogma da Assunção em 13 de outubro de 1950.
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Telegrama ao Primeiro Congresso das Congregações Marianas Femininas da Espanha em 28 de abril de 1951.
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Discurso à Ação Católica Italiana em 3 de maio de 1951.
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Discurso às Congregações Marianas da Itália em 3 de maio de 1951.
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Discurso por ocasião da beatificação do pe. Julian Mounoir em 22 de maio de 1951.
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Radiomensagem às jovens da Ação Católica espanhola em 1 de julho de 1951.
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Palavras a um grupo de Congregadas Marianas da Suíça em 24 de setembro de 1951.
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Discurso ao Primeiro Congresso Mundial do Apostolado Leigo em 14 de outubro de 1951.
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Discurso aos Homens da Ação Católica Italiana em 12 de outubro de 1952.
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Carta autógrafa ao pe. Paulussen em 2 de julho de 1953.
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Estatutos da Federação Mundial das Congregações Marianas em 2 de julho de 1953.
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Discurso a um grupo de Congregados de Rennes em 20 de julho de 1953.
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Discurso à Peregrinação dos Congregados Enfermos em 25 de outubro de 1953.
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Carta do Pro-secretariado de Estado ao pe. Ludges O’Brien – Diretor do Secretariado Nacional do Canadá – em 29 de março de 1954.
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Radiomensagem aos fiéis da Bretanha em 26 de julho de 1954.
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Radiomensagem ao Congresso Nacional Mariano da Bélgica em 2 de setembro de 1954.
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Radiomensagem ao Congresso Mariano do Brasil em 7 de setembro de 1954.
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Discurso ao Primeiro Congresso da Federação Mundial das Congregações Marianas em 8 de setembro de 1954.
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Radiomensagem ao Congresso Mariano Nacional da índia em 8 de dezembro de 1954.
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Carta à Federação Nacional das Congregações Marianas do Vietnã em 16 de julho de 1955.
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Radiomensagem para a beatificação de Inocêncio XI em 7 de outubro de 1956.
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Carta autógrafa ao rev. Erwin Jurashek em 3 de novembro de 1956.
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Indulgências concedidas aos “Coetus Largiores” em 16 de julho de 1958.
São João XXIII
(1958-1965) nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de
novembro de 1881 — Vaticano, 3 de junho de 1963) foi o 261º Papa e
pertencia à Ordem Franciscana Secular (OFS). Convocou o Concílio
Vaticano II, que visava a renovação da Igreja e à formulação de uma nova
forma de explicar pastoralmente a doutrina católica ao mundo moderno.
No seu curto pontificado de cinco anos, era aclamado e elogiado
mundialmente como o “Papa bom” ou o “Papa da bondade”. Foi canonizado em
27 de Abril de 2014, juntamente com o Papa João Paulo II.
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Rescrito da Sagrada Congregação dos Ritos em 10 de março de 1959.
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Alocução do Papa aos Congregados de Roma em 24 de maio de 1959.
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Radiomensagem ao Segundo Congresso Mundial das Congregações Marianas em Newark (EUA) em 22 de agosto de 1959.
São João Paulo II
(1978-2005) nascido Karol Józef Wojtyła (18 de maio de 1920 — 2 de
abril de 2005) foi o 264º papa com o terceiro maior pontificado
documentado da história, depois dos papas São Pedro e Pio IX. Foi o
único Papa eslavo e polaco até hoje e o primeiro Papa não-italiano desde
o neerlandês Papa Adriano VI em 1522. João Paulo II foi aclamado como
um dos líderes mais influentes do século XX, teve papel fundamental para
o fim do comunismo na Polónia e talvez em toda a Europa, bem como
significante na melhora das relações da Igreja Católica com o judaísmo,
Islã, Igreja Ortodoxa, religiões orientais e a Comunhão Anglicana. Foi
um dos papas que mais viajaram na história, tendo visitado 129 países
durante o seu pontificado. Falava italiano, francês, alemão, inglês,
espanhol, português, ucraniano, russo, servo-croata, esperanto, grego
clássico e latim, além do polaco. Beatificou 1340 pessoas e canonizou
483 santos. Em 27 de abril de 2014, foi declarado Santo juntamente com o
Papa João XXIII.
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Carta da Secretaria de Estado a D. Eugênio Sales em 14 de novembro de 1997
Bento XVI
(2005-2013) nascido Joseph Aloisius Ratzinger (Marktl am Inn, Alemanha,
16 de abril de 1927), o 265º Papa é Papa Emérito da Igreja Católica, e
desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma. Domina, pelo
menos, seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim,
inglês, castelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o
grego antigo e o hebraico. É membro de várias academias científicas da
Europa e recebeu oito doutorados honoríficos de diferentes
universidades.
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Discurso à delegação de Congregados alemães por ocasião de seu 70º Aniversário de ingresso na Congregação Mariana de Regensburg (Alemanha) aos 28 maio de 2011.
Pontífíces que foram Congregados Marianos
Nem
todos os papas foram Congregados marianos, é claro, mas a lista não é
pequena. Segue uma lista dos que o foram com o nome papal, seguido da
data de pontificado, local e nome da Congregação Mariana aonde
participou:
- Urbano VIII (1623-1644) – Roma. CM dos Nobres ;
- Alexandre VII (1655-1667) – Roma. CM dos Nobres ;
- Clemente IX (1667-1669);
- Clemente X (1670-1676) – Roma. CM Prima Primária;
- bem-av. Inocêncio XI (1676-1689) – da CM de Como e da CM dos Nobres em Roma;
- Alexandre VIII (1689-1691) – Roma. CM dos Nobres ;
- Inocêncio XII (1691-1700) – Roma. CM dos Nobres ;
- Clemente XI (1700-1721) – da CM Prima Primaria;
- Inocêncio XIII (1721-1724) – Roma. CM dos Nobres;
- Clemente XII (1730-1740) – da CM Prima Primaria ;
- Bento XIV (1740-1758) – o autor da “Bula Áurea” – Roma. CM dos Nobres ;
- Clemente XIII (1758-1769) – Roma. CM dos Nobres ;
- Pio VI (1775-1799);
- Pio VII (1800-1823);
- Pio VIII (1829-1830);
- Pio IX (1846-1878);
- Leão XIII (1878-1903) – da CM Prima Primaria;
- S. Pio X
- Bento XV (1914-1922) – Roma. CM do Colégio Capranica;
- Pio XI (1922-1939) – Milão. Foi Diretor de CM.;
- bem-av.Pio XII (1939-1958) – o autor da “Bis Sæcularii” – Roma. CM do Colégio Capranica;
- S. João XXIII (1958-1963) – Bérgamo / Roma. CM do Seminário /CM dos Nobres ;
- bem-av. Paulo VI (1963-1978) – Brescia. CM do Colégio Aricci;
- S. João Paulo II (1978-2005) – Wadowice. CM da Escola Marcin Wadowita.
- Bento XVI (2005-2013) – Regenburg. CM do Seminário local.
A
história não acaba aqui. Como o Pontificado de Pedro é eterno, enquanto
houver Congregações Marianas os Papas ainda terão muito que falar
delas.
Salve, Maria!
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1– Bula ÁUREA “Gloriosae Dominae” – 27 de setembro de 1748
2– Breve “Nihil Adeo” – 8 de janeiro de 1886
3– Do Discurso no Primeiro Congresso das Congregações Marianas da Itália – 7 de setembro de 1904
4– Do Discurso no Primeiro Congresso das Congregações Marianas da Itália – 7 de setembro de 1904
5– Discurso a Diretores de Congregações Marianas – 27 de maio de 1922
6– Bula “Omnipotentis Dei” . 5 de dezembro de 1584
7– Breve “Cum Sicut Nobis” – 30 de agosto de 1602
8– Bula Áurea “Gloriosae Dominae” – 27 de setembro de 1748
9– Bula Áurea “Gloriosae Dominae” – 27 de setembro de 1748
10– Bula Áurea “Gloriosae Dominae” – 27 de setembro de 1748
11– Decreto – 20 de Março de 1776
12– Encíclica “Ubi Arcano” – 23 de dezembro de 1922
13–
O termo bula pontifícia refere-se à apresentação de um documento
pontifício. a saber. lacrado com pequena bola (em latim. “bulla”) de
cera ou metal. em geral. chumbo (sub plumbo). Assim. existem Litterae
Apostolicae (Carta apostólica) em forma ou não de bula e
também Constituição Apostólica em forma de bula. A bula mais antiga que
se conhece é do Papa Agapito I (535). conservada apenas em desenho. O
mais antigo original conservado é do Papa Adeodato I (615-618).
14–
Um breve apostólico ou breve pontifício é um tipo de documento
circular assinado pelo Papa e referendado com a impressão do Anel do
Pescador. que geralmente tem um comprimento menor e uma importância
inferior aos demais documentos pontifícios. Geralmente pelo seu
tamanho. não contém nem preâmbulo. nem prefácio e refere-se a um só
tema.
15– Documento do Papa por escrito que dá resposta a um requerimento.
fonte: https://apologetamariano.wordpress.com/2014/06/29/os-papas-das-congregacoes-marianas/
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