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Uma técnica dos Padres do Deserto para controlar nossos pensamentos negativos

    Mathilde De Robien | 14 de abril de 2018 Sua técnica de guardar o coração tem algumas semelhanças com o uso atual da meditação. Os Padres do Deserto, cristãos que se abrigaram nos desertos da Mesopotâmia, Egito, Síria e Palestina, entre os séculos III e VII, viviam como eremitas em cabanas, cavernas, árvores ou mesmo em cima de um pilar de pedra. Eles procuraram por uma vida de solidão, trabalho manual, contemplação e silêncio, com o objetivo de crescer espiritualmente. Convencidos da união íntima entre corpo, alma e espírito, os Padres do Deserto - que também poderíamos dizer que foram os primeiros terapeutas - desenvolveram recomendações para curar as “doenças da alma”. Entre essas recomendações estava a de controlar nossos pensamentos, alcançado graças a um método em particular: proteger o coração. Jean-Guilhem Xerri, um psicanalista e biólogo médico, desenvolveu esta prática , mostrando quão relevante ela é na sociedad

Arlindo Veiga dos Santos, arauto e poeta de uma Pátria-Nova

Victor Emanuel Vilela Barbuy             O pensador, jornalista, escritor, poeta, ensaísta, novelista, professor, tradutor, congregado mariano, líder negro e monárquico e doutrinador patriótico, nacionalista e tradicionalista Arlindo Veiga dos Santos é sem sombra de dúvida um dos maiores e mais olvidados intérpretes da realidade deste vasto Império chamado Brasil e um pensador da Tradição só comparável, entre nós, a um Plínio Salgado, um Alexandre Correia, um Heraldo Barbuy, um José Pedro Galvão de Sousa, um Leonardo van Acker, um João de Scantimburgo, um Jackson de Figueiredo, um Eduardo Prado, um Manoel Lubambo ou um Sebastião Pagano. Nascido na cidade paulista de Itu no ano de 1902, o criador e mais importante líder e doutrinador do Patrianovismo - movimento defensor de uma Monarquia orgânica, social e popular realmente vinculada às tradições e realidades nacionais – era negro, a despeito de descender também de portugueses e índios, sendo, portanto, um homem oriund

É demoníaco fazer tatuagem ou colocar piercing? Padre Fortea responde

Imagem referencial / Foto: Pixabay (Domínio Público) O teólogo espanhol José Antonio Fortea, autor do tratado de demonologia Summa Daemoniaca, abordou recentemente sobre a inquietude de fazer uma tatuagem permanente na pele, ou colocar um piercing, se é algo demoníaco. “Há pessoas que se perguntam se as tatuagens ou os piercings são algo demoníaco. A resposta é ‘não’. Somente é demoníaco aquilo que tem uma relação direta com o demônio”, disse ao Grupo ACI . Pe. Fortea explicou que “tanto tatuar o corpo, quanto colocar um piercing, não é uma ofensa a Deus. Não há nenhuma vontade de ofendê-lo”. Inclusive nos casos em que a tinta para tatuar pode ter sido consagrada ao demônio, como fazem algumas pessoas, isto não afetaria necessariamente a pessoa que faz uma tatuagem sem sabê-lo. “Consagrar a tinta ao demônio significa simplesmente que essa pessoa invoca o demônio. Se invoca o demônio, podem acontecer coisas ruins – físicas ou espirituais –, mas não é infalível. Deus

Nossa Senhora lhe “perseguirá” por toda a vida...

“Ah Senhor! se eu pudesse publicar pelo universo esta misericórdia que tivestes comigo; se todo o mundo soubesse que, sem Maria, eu já estaria condenado; se eu pudesse dar dignas ações de graças por tão grande benefício. Maria está em mim, 'hasc facta est mihi". Oh! que tesouro! que consolação!” São Luis Maria Gringnon de Montfort [1] Chegamos a Festa de Nossa Senhora do Carmo e estes dias antecedentes me fizeram refletir mais ainda sobre a bondade e a misericórdia de nossa Santa Mãe em minha vida. Nesta presente postagem gostaria de repartir alguns fatos acontecidos comigo nos quais percebi - mesmo que só refletindo neles em tempos futuros - a presença maternal de Nossa Senhora que esteve me "perseguindo" e guiando ao seu Filho. Quando ouvimos algum relato de graças recebidas através de Nossa Senhora renova-se nossa confiança para com Ela, talvez o texto possa ajudar a quem leia estas palavras. Longe de mim colocar-me como exemplo de devoto, e

O que é um Homem Forte e Honrado?

Sobre a crise de virilidade dos homens. Proêmio: Neste texto explico o que de fato é ser Homem. Pois em nossos tempos sombrios , já não se sabe o que é de fato ser Homem e o que é ser Mulher. Tudo fruto da decadência da humanidade em decorrência das mais variadas ideias e delírios da modernidade e isso fez com que não apenas o conceito de virilidade se perdesse mas como também teve um efeito que modificou de fato o ser Homem e suas consequências foram catastróficas. Na primeira parte do texto explico um exemplo de Homem Viril e avalio suas condutas e valores. Na segunda parte entro com ênfase no que é de fato ser um Homem. Introdução. Os homens modernos são fracos e emotivos. Não é próprio do Homem sábio e viril ser emotivo. Pois na reação imediata — mediante as emoções que surgem do instante, a partir de uma situação ou ato que nos enraivece — pode ser realizada uma tolice que pode comprometer a própria vida do tolo, como também comprometer a dignidade e

NOTA DE REPÚDIO - CNBB Nordeste 1

Nós, bispos do Regional CNBB NE1-Ceará, reunidos em Conselho Episcopal Regional, manifestamos a nossa indignação e repúdio diante do escárnio público contra os nossos símbolos mais sagrados (Crucifixo, hóstia, imagem da Padroeira do Brasil) e contra valores fundamentais da vida humana. Ataques violentos e explícitos à família e à religião cristã têm sido feitos através de espetáculos de péssima qualidade que visam à apologia de práticas de sexualidade pervertida e anormal. A Igreja não prega nem defende discriminação ou preconceito de qualquer natureza. Mas, comprometida com a verdade, defende e promove os valores humanos e cristãos, cumprindo assim, as exigências do Evangelho de Cristo. Seríamos ingênuos ao pensar que esses últimos episódios (Exposição Queermuseu no Santander Cultural em Porto Alegre – RS, o artista nu que rala a imagem de Nossa Senhora Aparecida durante ‘perfomance’, em Brasília), dada à sua natureza e à evidência dos seus objetivos, não são ap

A nudez de Francisco

  Não contente com ter recuperado seu dinheiro, tratou de fazer com que Francisco fosse levado até ao bispo da diocese, onde ele deveria renunciar a toda a sua herança e devolver-lhe tudo que tinha. No seu autêntico amor à pobreza, Francisco nada opunha a essa cerimônia e se apresenta de boa mente diante do bispo e. sem esperar um minuto nem hesitar de qualquer forma, sem aguardar qualquer ordem nem pedir qualquer explicação, tira imediatamente todas as suas vestes e as entrega ao pai. Todos viram então que, sob as vestes finas, o homem de Deus levava um cilício. Despiu mesmo os calções, em seu fervor e entusiasmo, e ficou nu diante de todos. Então disse ao pai: “Até agora chamei-te meu pai, mas de agora em diante posso dizer sem qualquer reserva: ‘Pai nosso que estais no céu’, pois foi a ele que confiei meu tesouro e nele depositei minha fé”. O bispo, que era um homem santo e muito digno, chorava de admiração ao ver os excessos a que o levava seu amor a Deus; levantou-