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É possível uma santidade homossexual?

entrevista com pe. Joãozinho, SCJ cancaonova.com: Qual a diferença entre homossexualismo e homossexualidade? Padre Joãozinho: É fundamental essa distinção, porque a homossexualidade é uma característica pessoal, da qual nós ainda não conhecemos bem todas as causas. Nem a psicologia nem a medicina a conhecem. Há muitos pesquisadores sérios que tentam entender se essa causa é comportamental ou de algum fator genético, inato, mas não existe nenhuma indicação científica quanto a isso. Homossexualidade é um sentir. O homossexualismo, no entanto, é a prática da homossexualidade, ou seja, é ter atos genitais com pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade envolve o afeto; o homossexualismo envolve a sexualidade. A Igreja Católica reconhece a possibilidade de um homossexual ser santo sem deixar de ser homossexual, mesmo porque só pode haver pecado quando há uma opção, quando há liberdade. Muitos homossexuais s

alguns exemplos da guarda da castidade pelos jovens, dignos de serem admirados e imitados

Gregório Vivanco Lopes E m nossa época de propaganda e marketing , talvez nenhum “produto” seja tão promovido e exaltado quanto a imoralidade. Cinema, novelas na TV, anúncios, reportagens nos jornais e revistas, a abundante miscelânea da Internet. Outros itens como modas, patrocínio oficial, atividades a favor dos “direitos humanos”, educação sexual nas escolas, legislação permissiva — tudo colabora no mesmo sentido. Para ninguém escapar a essa pressão onímoda que se exerce especialmente sobre os jovens, alvo preferencial da onda corruptora, ergueu-se em torno deles um fenomenal muro psicológico, mais danoso para as almas do que os muros e muralhas que se constroem para cercear a liberdade de povos e nações. Trata-se de um muro alicerçado em brincadeiras maliciosas, zombarias, insinuações, visando colocar no

Como um medieval via a liturgia da Missa

Como um medieval via a liturgia da Missa Os capítulos que Guilherme Durand (séc. XIII) consagrou à explicação da Missa então entre os mais surpreendentes de sua obra: “Rational”. Eis aqui, por exemplo, como ele interpreta a primeira parte do Divino Sacrifício. “O canto grave e triste do Introito abre a cerimônia: ele exprime a espera dos Patriarcas e dos Profetas. O coro dos clérigos representa o côro dos Santos da Antiga Lei, que suspiram antes da vinda do Messias, que eles, entretanto não verão”. “O bispo entra, então, e ele aparece como a figura viva de Jesus Cristo. Sua chegada simboliza o aparecimento do Salvador, esperado das nações”. “Nas grandes festas leva-se diante dele sete tochas, para lembrar que, segundo a palavra do Profeta, os sete dons do Espírito Santo repousam sobre a cabeça do Filho de Deus. Ele se adianta sob um pálio triunfal, do qual os quatro carregadores são c

João Ogilvie e o Rosário.

O golpe do rosário foi o golpe da Graça. Segundo as minutas do processo Biblioteca Nacional da Escócia em Edimburg No século XVII, na Inglaterra, os católicos eram submetidos a uma sangrenta perseguição. O Padre João Ogilvie foi julgado em Glasgow, Escócia, no dia 15 de outubro de 1614, por ter afirmado que, no domínio espiritual, o Papa estava acima do Rei. Condenado à morte, passou todo o tempo no cativeiro sem nada perder da sua alegria e de suas brincadeiras costumeiras. Após ter sido torturado, foi conduzido ao cadafalso no dia 10 de março de 1615, quando renovou sua fidelidade ao Rei, no domínio temporal, e declarou que morreria por sua fidelidade ao Papa. A seguir, repentinamente, pegou o terço lançando-o à multidão. O rosário atingiu em cheio o peito de um calvinista húngaro que estava de passagem por Glasgow: este era o notável Johan von Echesdoff , que se converteu ao catolicismo logo após esta passagem. O golpe do

Como ir à Missa e não perder a fé.

Bux: “No campo litúrgico, estamos frente a uma desregulação insuportável” Por Mariaelena Finessi - ROMA, terça-feira, 8 de março de 2011 ( ZENIT.org ) -  Um enfraquecimento da fé e a diminuição do número de fiéis poderiam ser atribuídos aos abusos litúrgicos e às Missas ruins, quer dizer, às que traem seu sentido original e onde, no centro, já não está Deus, mas o homem, com a bagagem de suas perguntas existenciais. Essa é uma ideia sustentada por Nicola Bux, teólogo e consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice. Apresentado em Roma no dia 2 de março, em seu livro "Come andare a Messa e non perdere la fede" [Como ir à Missa e não perder a fé, N. do T.], Bux lança-se contra a virada antropológica da liturgia. Bux replica a quantos criticaram Bento XVI, acusando-o de ter traído o espírito conciliar. Ao contrário – argumen

“Chega de missa criativa: na igreja silêncio e oração”.

Apresentamos nossa tradução da entrevista concedida pelo Cardeal Antonio Cañizares a Andrea Tornielli, do  Il Giornale , via  La Buhardilla de Jerónimo . * * * Cardeal Antonio Cañizares Llovera, com a Capa Magna. A liturgia católica vive "uma certa crise" e Bento XVI quer dar vida a um novo movimento litúrgico, que volte a trazer mais sacralidade e silêncio à Missa, e mais atenção à beleza no canto, na música e na arte sacra. O Cardeal Antonio Cañizares Llovera, 65 anos, Prefeito da Congregação para o Culto Divino, que enquanto bispo na Espanha era chamado de "o pequeno Ratzinger", é o homem ao qual o Papa confiou esta tarefa. Nesta entrevista a  Il Giornale , o "ministro" da liturgia de Bento XVI revela e explica

cantora irlandesa no “Pub JP 2”

Uma iniciativa no espírito de João Paulo II ROMA, sexta-feira, 4 de março de 2011 ( ZENIT.org )  O desfile de carnaval romano atraiu milhares de pessoas às ruas na fria tarde de ontem. A Via del Corso foi finalmente coberta por confetes coloridos -um privilégio reservado aos pedestres só nessa noite. Havia centenas de jovens reunidos perto da majestosa Basílica de São Carlos, cuja cúpula, que pode ser vista da colina da Trinità dei Monti, parece ser maior do que a da Basílica de São Pedro. Algumas pessoas pareciam saber para onde iam; outras, porém, as observavam enquanto caminhavam pelo Vicolo del Grottino, que começa perto da igreja. Sob a direção de Vicolo del Grottino 3b , encontramos subterrâneos estilosos sob a poderosa basílica, reformados como clubes especiais para jovens. As portas se abriram e os turistas foram recebidos pelo som poderoso do rock. Isso impressionou inclusive u