“Está disseminada hoje, aqui e ali, mesmo em ambientes eclesiásticos elevados, a idéia de que uma pessoa é tanto mais cristã quanto mais está empenhada em atividades eclesiais. A pessoa é levada a uma espécie de terapia eclesiástica da atividade, do ter o que fazer: procura-se assinalar um comitê para cada um ou, em todo caso, ao menos um grande compromisso dentro da Igreja. De certa forma, pensa-se, deve haver sempre uma atividade eclesial , deve-se falar da Igreja, deve-se fazer alguma coisa por ela ou nela. Mas um espelho que reflete apenas a si mesmo não é mais um espelho. Uma janela que, em vez de permitir um olhar livre para o horizonte distante, se interpõe como uma tela entre o observador e o mundo, perdeu o seu sentido. Pode acontecer que alguém exerça ininterruptamente atividades associativas, eclesiais, e todavia não seja realmente um cristão. Pode acontecer, em vez disso, que algum outro viva simplesmente apenas da Palavra e do Sacramento e pratique o amor que provém da f