Em entrevista ao CORREIO, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil Dom Murilo Krieger admite pedofilia na Bahia, defende o acolhimento dos gays na Igreja, mas condena a naturalização da homossexualidade. Dom Murilo diz que acolher os gays não significa que a Igreja aceita a homossexualidade como natural. Arcebispo admite pedofilia na Bahia Pelo diálogo e pela tolerância, mas também pelo fim do sincretismo. O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, está na capital baiana há três anos, tempo em que maturou sua avaliação de que o sincretismo, traço cultural baiano símbolo da resistência histórica da repressão contra religiões de matrizes africanas, deve ficar no passado. “Eu não aceito, acho o sincretismo prejudicial para os dois lados”, disse. Em entrevista na sua casa, em luxuoso condomínio na Federação, o arcebispo admitiu a existência de casos de pedofilia na igreja