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Mostrando postagens com o rótulo Liturgia

Decreto do Arcebispo Metropolitano de Goiânia sobre as chamadas "Missas de Cura"

DOM WASHINGTON CRUZ, por mercê de Deus e da Sé Apostólica, ARCEBISPO METROPOLITANO DE GOIÂNIA   Considerando • a Instr. Ardens felicitatis, da Congregação para a Doutrina da Fé (14 de setembro de 2000), na qual se afirma que "a própria Igreja na sua liturgia pede ao Senhor pela saúde dos enfermos" (n. 2); • o documento n. 53 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (27 de novembro de 1994), no qual se estabeleceu que "Nas celebrações, observe-se a legislação litúrgica [ ..] Não se introduzam elementos estranhos à tradição litúrgica da Igreja ou que estejam em desacordo com o que estabelece o Magistério ou aquilo que é exigido pela própria índole da celebração" (n. 40); • a competência do Bispo diocesano de «dar normas relativas à liturgia, às quais todos são obrigados» (cân. 838, § 4), DECRETA - que as orações de cura litúrgicas se celebrem segundo o rito prescrito e com as vestes sagradas indicadas

Normas modernas de Jejum e Penitência

Rafael Vitola Brodbeck     Jejum fazer apenas uma refeição completa durante o dia e, caso haja necessidade, tomar duas outras pequenas refeições que não sejam iguais em quantidade à habitual ou completa. Não fazer as refeições habituais, nem outros petiscos durante o dia (nem mesmo cafezinho, chimarrão etc).  Estão obrigados ao jejum os que tiverem completado dezoito anos até os cinqüenta e nove completos. Os outros podem fazer sem obrigação.  Grávidas e doentes estão dispensados do jejum, bem como aqueles que desenvolvem árduo trabalho braçal ou intelectual no dia do jejum. Abstinência  deixar de comer carnes de animais de sangue quente (bovina, ovina, aviária, bubalina etc), bem como seu caldo de carne. Permite-se o uso de ovos, laticínios e gordura.  Estão obrigados à abstinência os que tiverem completado quatorze anos e tal obrigação se prolonga por toda a vida.  Grávidas que necessitem de maior nutrição e doentes que, por conselho médico, precisam comer ca

Canto Litúrgico, Catequese e Comunicação.

D. Orani João Tempesta* Ente as alegrias dos encontros de comunicação que tivemos a oportunidade de hospedar nas últimas duas semanas, acrescentamos o 50º Curso de Canto Pastoral. Cantar a Liturgia é também comunicação! Este ano ele foi dedicado ao Mons. Amaro Cavalcante de Albuquerque Filho que o iniciou aqui no Rio de Janeiro. Foram muitos encontros nesse mesmo estilo espalhados pelo Brasil na década de 60. Esses cursos, frutos do “movimento litúrgico”, antecedeu, preparou e concretizou posteriormente o Concílio Vaticano II. Ele conta com uma parte teórica e formativa e outra de ensaio das novas melodias que a cada ano enriquecem o repertório musical de nossa Igreja. Mas, o Canto Litúrgico é também catequético. Ele supõe e educa à fe.   O desafio da Igreja é a evangelização do mundo de hoje, mesmo em territórios onde a Igreja já se encontra implantada há mais tempo. Nossa reali

«Missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum», diz Adélia Prado

Escritora brasileira defende resgate da beleza na celebração da liturgia Por Alexandre Ribeiro APARECIDA, domingo, 2 de dezembro de 2007 ( ZENIT.org ).-  Ao defender o esmero com as celebrações litúrgicas e a beleza como uma «necessidade vital» que deve permeá-las, a escritora brasileira Adélia Prado afirma que «a missa é como um poema, não suporta enfeite nenhum». «A missa é a coisa mais absurdamente poética que existe. É o absolutamente novo sempre. É Cristo se encarnando, tendo a sua Paixão, morrendo e ressuscitando. Nós não temos de botar mais nada em cima disso, é só isso», enfatiza. Poeta e prosadora, uma das mais renomadas escritoras brasileiras da atualidade, Adélia Prado, 71 anos, falou sobre o tema da linguagem poética e linguagem religiosa essa quinta-feira, em Aparecida (São Paulo), no contexto do evento «Vozes da Igreja», um festival musical e cultural. Ao propor a discussão

ganhador do Grammy pede fidelidade ao patrimônio musical da Igreja

 LONDRES, 20 Abr. 11 ( ACI ) Joseph Cullen, diretor de música coral na Orquestra Sinfônica de Londres (Inglaterra) e ganhador do Grammy, pediu às conferências episcopais que atenham mais aos documentos da Igreja sobre música sacra, assim como implementar a capacitação nas paróquias nesta matéria. Em um artigo publicado no dia 9 de abril no jornal católico inglês The Tablet, Cullen elogiou a música que acompanhou a visita do Papa Bento XVI ao Reino Unido em setembro de 2010. Entretanto, advertiu, "essa excelência é atípica na maioria de nossas igrejas católicas". Cullen lamentou que se utilize hinos apoiados em música popular "com pouca atenção à incompatibilidade das palavras originais e conhecidas". Para o reconhecido músico existe "uma evidente falta de compaixão pelo patrimônio, que deve ser a pedra angular da música sacra digna na Igreja de hoje". Cullen, que ganhou o Grammy em 2006 junto a Sir Co

Como um medieval via a liturgia da Missa

Como um medieval via a liturgia da Missa Os capítulos que Guilherme Durand (séc. XIII) consagrou à explicação da Missa então entre os mais surpreendentes de sua obra: “Rational”. Eis aqui, por exemplo, como ele interpreta a primeira parte do Divino Sacrifício. “O canto grave e triste do Introito abre a cerimônia: ele exprime a espera dos Patriarcas e dos Profetas. O coro dos clérigos representa o côro dos Santos da Antiga Lei, que suspiram antes da vinda do Messias, que eles, entretanto não verão”. “O bispo entra, então, e ele aparece como a figura viva de Jesus Cristo. Sua chegada simboliza o aparecimento do Salvador, esperado das nações”. “Nas grandes festas leva-se diante dele sete tochas, para lembrar que, segundo a palavra do Profeta, os sete dons do Espírito Santo repousam sobre a cabeça do Filho de Deus. Ele se adianta sob um pálio triunfal, do qual os quatro carregadores são c

Como ir à Missa e não perder a fé.

Bux: “No campo litúrgico, estamos frente a uma desregulação insuportável” Por Mariaelena Finessi - ROMA, terça-feira, 8 de março de 2011 ( ZENIT.org ) -  Um enfraquecimento da fé e a diminuição do número de fiéis poderiam ser atribuídos aos abusos litúrgicos e às Missas ruins, quer dizer, às que traem seu sentido original e onde, no centro, já não está Deus, mas o homem, com a bagagem de suas perguntas existenciais. Essa é uma ideia sustentada por Nicola Bux, teólogo e consultor da Congregação para a Doutrina da Fé e do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice. Apresentado em Roma no dia 2 de março, em seu livro "Come andare a Messa e non perdere la fede" [Como ir à Missa e não perder a fé, N. do T.], Bux lança-se contra a virada antropológica da liturgia. Bux replica a quantos criticaram Bento XVI, acusando-o de ter traído o espírito conciliar. Ao contrário – argumen