Pular para o conteúdo principal

4 razões práticas pelas quais muitos sacerdotes jovens voltaram a usar batinas







A batina já foi a forma mais comum dos sacerdotes se vestirem no ambiente paroquial, mas a partir do final dos anos 1960 foi quase universalmente abandonada. Entretanto, atualmente vários sacerdotes jovens começaram a usá-la.

O sacerdote católico Charles Pope escreveu um artigo no ‘National Catholic Register’, intitulado “Why Traditional Priestly Cassocks are Making a Comeback”, no qual explica algumas razões pelas quais os sacerdotes jovens preferem a batina, roupa qualificada como “distintiva e eminentemente
sacerdotal”.

“As pessoas me agradecem por usar a batina, mas ninguém nunca me agradeceu por usar uma roupa. Isso me diz que a batina tem um significado especial para o povo de Deus”, indicou.

A seguir, confira as razões pelas quais a batina voltou a estar na moda, de acordo com Mons. Pope:

1. É fresca

De acordo com Mons. Pope, muitas pessoas se surpreendem quando garante que a sua “batina é mais fresca do que o habitual terno clerical”.

“Sem proporcionar muita informação, basta dizer que não preciso usar a minha roupa completa por baixo da batina. No verão, umas calças curtas largas com uma cintura elástica confortável, uma camiseta de algodão e meias são suficientes”, assinalou.

Do mesmo modo, disse que usa “batinas de verão”, feitas com “um material leve e transpirável” e que é “agradavelmente fresca comparado com um terno”.

2. É larga

“Nunca foi um fã de roupas apertadas que atualmente estão na moda. A batina, quando está desgastada sem a faixa, fica larga no corpo”, assegurou o sacerdote.

Além disso, disse que pode esconder o excesso de peso, “ao contrário das calças apertadas ou do cinto”, que “constantemente mostram este problema”.

3. Tem bolsos grandes

Por outro lado, Mons. Pope disse que “a maioria das batinas tem bolsos grandes e largos”.

“São como pequenas alforjes, e como a batina cai livremente, os bolsos volumosos não são um problema. Muitas coisas podem desaparecer dentro daqueles bolsos porque são largos e se estendem tão profundamente, até abaixo do joelho”, acrescentou.

4. É prático

O presbítero sustentou que “não precisa de muito tempo para vestir a batina”, porque só é necessário colocar “a batina sobre sua cabeça, colocando seus braços através das mangas e depois a gravidade faz o resto”.

“Como cai livremente, não é preciso ajustar ou dobrar. Há botões, mas são feitos de pano e abotoam e desabotoam facilmente. O colarinho de linho só se acomoda no lugar; não há necessidade de colarinho de botões.
É simples, leve e rápido. Se quero tirá-la, os botões se abrem facilmente e sai da batina. Simples!”, acrescentou.

No entanto, Mons. Pope disse que “há vezes em que a batina é inconveniente”, como “qualquer trabalho altamente físico que implique levantamento ou transporte”, para os quais é necessário outro tipo de roupa.

“Inclusive quando simplesmente subo escadas enquanto carrego coisas nos meus braços, tenho uma tendência a pisar na batina e tropeçar. Tenho que ter cuidado, mas talvez isso seja algo bom”, acrescentou.






fonte: ACI

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Pouca Quantidade de [Católicos] que São Salvos

  por São Leonardo de Porto Maurício, OFM*   Este sermão é logicamente dividido em duas partes. A primeira demonstra que a maioria dos católicos é condenada, e é baseada na revelação, tradição, opinião de teólogos eruditos, bem como "razão, experiência e senso comum dos fiéis". A segunda é mais especulativa, na qual São Leonardo avança a proposição, que não ouvi raramente (e que eu mesmo afirmei), de que as pessoas só são condenadas se quiserem. Considero que isso seja possivelmente errôneo. A segunda também contém uma proposição evidentemente falsa, pelo menos em uma leitura óbvia. Portanto, embora contenha muito que é admirável, omiti essa parte da discussão. De qualquer forma, deve-se notar ao ler o texto que o Santo está preocupado apenas em discutir católicos aqui, pois é da fé que todos os que morrem como não católicos são condenados; portanto, quando ele usa a palavra "cristão", deve-se estar ciente de que ele está se referindo apenas ...

Porque chamamos as pessoas de "senhor" ou "senhora"?

Rodrigo Lavôr No Rio, quando você chama alguém de "senhor" ou "senhora" é comum que as pessoas te respondam: "deixa de ser formal. O Senhor ou a Senhora estão no Céu!". Trate-me de "você"! Bem, não deixa de ser bonito, dado que "você" é abreviação de "vossa mercê". Porém, por desconhecimento da raiz latina da palavra "senhor", perdemos muitas vezes a oportunidade de receber um grande elogio. "Senhor" vem de "dominus, i", o que significa: senhor, dono. Antigamente, se dizia "senhor" e "senhora" a toda pessoa a qual se desejava dizer: "você é dono (a) de si mesmo (a)", ou seja, você é uma pessoa madura, que tem "self mastery" ou uma pessoa muito virtuosa porque tem areté (= virtude, no grego). Sendo assim, não percamos a oportunidade de deixar que nos chamem "senhores de nós mesmos" quando acharmos que as coisas, de fato, são assim. Não tem nada a...

Arcebispo funda a Ordem das Virgens em Fortaleza e já há três candidatas

  As candidatas à ordem das virgens Samara Marcolino, Vitória Vasconcelos e Roberta Moreira com a madre Bernadete, dom Gregório Paixão e padre Evaristo Marcos | Arquidiocese de Fortaleza     Por Natalia Zimbrão 24 de mai de 2024 às 13:29    O arcebispo de Fortaleza (CE), dom Gregório Paixão, publicou o decreto de fundação da Ordo Virginum (Ordem das Virgens) em sua arquidiocese, que já tem três candidatas. O decreto foi assinado na segunda-feira (20), dia da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja. “Achei bastante inspirada essa data, porque a ordem das virgens é realmente uma resposta à...