Menino escapa da morte em SG após colocar terço no pescoço
A avó Zeli e o pai acreditam que Richard foi salvo por um
milagre e atribuem o feito a fé em Nossa Senhora Aparecida, de quem
todos os familiares são devotos
Foto: Sandro Nascimento
Por Thuany Dossares
Com
uma vela acesa, um terço sobre a foto do neto e as mãos juntas em sinal
de oração, a dona de casa Zeli Gomes de Almeida Macaé, 66, agradece a
Nossa Senhora Aparecida pelo livramento dado ao seu único neto, Richard
Lúcio de Oliveira Macaé, de seis anos, vítima de uma bala perdida na
noite de quinta-feira, no bairro Coelho, em São Gonçalo. O menino foi
atingido na barriga por um disparo, que parou na pele e não atingiu
nenhum órgão, momentos depois de colocar um terço no pescoço. A avó de
Richard acredita que ele tenha sido salvo pela fé.
uma vela acesa, um terço sobre a foto do neto e as mãos juntas em sinal
de oração, a dona de casa Zeli Gomes de Almeida Macaé, 66, agradece a
Nossa Senhora Aparecida pelo livramento dado ao seu único neto, Richard
Lúcio de Oliveira Macaé, de seis anos, vítima de uma bala perdida na
noite de quinta-feira, no bairro Coelho, em São Gonçalo. O menino foi
atingido na barriga por um disparo, que parou na pele e não atingiu
nenhum órgão, momentos depois de colocar um terço no pescoço. A avó de
Richard acredita que ele tenha sido salvo pela fé.
“Temos
certeza de que foi Deus que o livrou de sofrer qualquer coisa pior. Ele
tinha acabado de colocar o terço no pescoço quando aconteceu tudo isso.
Foi a mão de Deus que o protegeu”, declarou Zeli, emocionada.
certeza de que foi Deus que o livrou de sofrer qualquer coisa pior. Ele
tinha acabado de colocar o terço no pescoço quando aconteceu tudo isso.
Foi a mão de Deus que o protegeu”, declarou Zeli, emocionada.
Richard
mora com a mãe, em Santa Luzia, mas está passando parte das férias
escolares na casa da família do pai, na Rua Doutor Garcia Pires. Por
volta das 20h, ele pediu ao pai, o pintor Leandro Lúcio Gomes Macaé, de
40 anos, para brincar com um amiguinho, que mora na casa da frente.
Leandro ficou do portão vigiando o filho atravessar a rua, quando
ocupantes de um Celta prata e de uma caminhonete dourada passaram
atirando pela Rua Expedicionário Valter José de Souza.
mora com a mãe, em Santa Luzia, mas está passando parte das férias
escolares na casa da família do pai, na Rua Doutor Garcia Pires. Por
volta das 20h, ele pediu ao pai, o pintor Leandro Lúcio Gomes Macaé, de
40 anos, para brincar com um amiguinho, que mora na casa da frente.
Leandro ficou do portão vigiando o filho atravessar a rua, quando
ocupantes de um Celta prata e de uma caminhonete dourada passaram
atirando pela Rua Expedicionário Valter José de Souza.
“Estávamos
no portão, eu e minha mãe, olhando o Richard. Os caras vieram atirando
para tudo quanto é lado. Um tiro pegou no lado direito da barriga dele.
Quando o vi sangrando, entrei em desespero. Ele estava muito assustado,
com medo e me perguntava toda hora: ‘Eu vou morrer, papai?’. Eu só o
abraçava forte e dizia que ia ficar tudo bem”, recordou o pintor.
no portão, eu e minha mãe, olhando o Richard. Os caras vieram atirando
para tudo quanto é lado. Um tiro pegou no lado direito da barriga dele.
Quando o vi sangrando, entrei em desespero. Ele estava muito assustado,
com medo e me perguntava toda hora: ‘Eu vou morrer, papai?’. Eu só o
abraçava forte e dizia que ia ficar tudo bem”, recordou o pintor.
O
menino foi socorrido por vizinhos e levado para a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) do Colubandê. Em seguida, acabou transferido para o
Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), onde passou por cirurgia e
encontra-se internado em estado de saúde estável.
menino foi socorrido por vizinhos e levado para a Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) do Colubandê. Em seguida, acabou transferido para o
Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), onde passou por cirurgia e
encontra-se internado em estado de saúde estável.
“Não
tem como explicar a dor que é ver um filho baleado. É terrível, a pior
dor do mundo. Nem nos meus piores pesadelos pensei que fosse passar por
uma situação dessas. Ele é meu único filho. Mas foi Deus que o livrou,
sem dúvida alguma. Estávamos mexendo no armário, tinha um cordão e um
terço. Ele gostou mais do terço e pediu pra colocar. Ele vai ficar bem,
já abriu os olhos e me deu um sorriso. Richard é muito alegre, forte,
guerreiro. Está feliz que agora passou para o primeiro ano na escola e
vai aprender a ler e escrever”, contou o pintor, muito emocionado.
tem como explicar a dor que é ver um filho baleado. É terrível, a pior
dor do mundo. Nem nos meus piores pesadelos pensei que fosse passar por
uma situação dessas. Ele é meu único filho. Mas foi Deus que o livrou,
sem dúvida alguma. Estávamos mexendo no armário, tinha um cordão e um
terço. Ele gostou mais do terço e pediu pra colocar. Ele vai ficar bem,
já abriu os olhos e me deu um sorriso. Richard é muito alegre, forte,
guerreiro. Está feliz que agora passou para o primeiro ano na escola e
vai aprender a ler e escrever”, contou o pintor, muito emocionado.
Momentos
depois do tiroteio, PMs do 7ºBPM (São Gonçalo) encontraram o Celta
prata usado pelos autores do disparo. O caso foi registrado na 74ª DP
(Alcântara).
depois do tiroteio, PMs do 7ºBPM (São Gonçalo) encontraram o Celta
prata usado pelos autores do disparo. O caso foi registrado na 74ª DP
(Alcântara).
fonte: JORNAL O São Gonçalo On-line
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