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'É contra a natureza', diz Alain Delon sobre homossexualidade

'Que se casem entre eles. O que não quero é que adotem', afirmou.
Brigitte Bardot também declarou ser contra adoção de filhos por gays.

Da EFE
O ator Alain Delon (Foto: François Guillot/AFP) 
O ator Alain Delon (Foto: François Guillot/AFP)
 
O ator francês Alain Delon, de 77 anos, causou polêmica em seu país ao afirmar que considerava a homossexualidade "contra a natureza" e condenou a adoção por casais do mesmo sexo. "É contra a natureza. Estamos aqui para amar uma mulher, para cortejar uma mulher, não para seduzir ou deixar se seduzir por um cara", disse em entrevista ao canal de televisão "France 5".

O ator justificou que não tem nada contra a homossexualidade mas que não quer que os casais do mesmo sexo adotem filhos. "Nunca falei da homossexualidade. Que se casem entre eles por mim é a mesma coisa. O que não quero é que adotem", afirmou o antigo galã do cinema francês, famoso por filmes como "O Sol por Testemunha" e "O Leopardo".

A entrevista gerou uma forte polêmica nas redes sociais e Delon foi muito criticado pelos internautas. O ator, aposentado do cinema, já disse levar atualmente uma vida solitária e essencialmente familiar.
Em recente entrevista para a revista "Paris Match", Delon reconheceu que é um homem nostálgico e que frequentemente olha para o passado. "O mundo atual não me agrada demais. Nada me excita realmente e, no entanto, eu era uma pessoa apaixonada. O que me falta são as vontades, a paixão", disse na ocasião.

Rival histórico dos diretores da Nouvelle Vague, como François Truffaut e Jean-Luc Godard, Delon mantém uma amizade há décadas com outra polêmica lenda do cinema francês: Brigitte Bardot. A musa, aposentada do cinema, próxima à extrema direita e dedicada a uma cruzada pela defesa dos animais, diz respeitar os homossexuais mas é contra a adoção de filhos por pessoas do mesmo sexo.
A atriz, que anos atrás reconheceu ter mantido relações sexuais com uma mulher jovem, atacou em um livro a adoção homossexual. "As crianças devem ser criadas na harmonia de um casal composto por uma mulher e um homem", opinou a diva em seu livro "Um grito no silêncio".

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