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Me digas o que fazes e te direis quem tu és - Lucas Rossi

Dia desses, em uma conversa informal, me perguntaram por que tinha escolhido fazer jornalismo. Já tinha pensando algumas vezes  sobre o assunto, até porque na faculdade os professores sempre fazem essa pergunta e outras pessoas me perguntaram antes.

Refletir-nos é muito importante. Acabamos vivendo os dias e não pensamos sobre o que estamos fazendo ou quem somos. Engatamos a primeira marcha, lá pelas seis da manhã, e só puxamos o freio de mão às onze da noite, quando vamos dormir.

Vira e mexe, amigos próximos me questionam sobre se o que estão fazendo é realmente legal ou se eles devem mudar de rumo. Não sou especialista no assunto, afinal, como vocês bem sabem, sou apenas um estagiário Y em desenvolvimento. O que faço é pedir para que eles me respondam a essas três perguntas:

1. Por que escolheu essa profissão?

2. O que te motiva, diariamente, a acordar e passar o dia inteiro fora de casa?

3. Daqui dez anos, você se vê fazendo o que faz hoje?

Munido dessas três respostas, reflita se o que você faz realmente está de acordo com a pessoa que você quer ver refletida no espelho daqui a alguns anos. Lembre-se de que você passa, no mínimo, um terço da sua vida trabalhando, ou seja, é preciso estar contente com o que faz. E não estou dizendo em apenas amar o trabalho e viver para ele, em outras palavras, ser viciado em trabalhar. Digo gostar do que faz, sentir aquele friozinho na barriga e os olhos brilharem quando alguém pergunta sobre como foi o seu dia. Você consegue responder às três perguntas? Se a resposta for não, talvez esteja na hora de refletir se não está na hora de mudar de profissão.

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