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Che Guevara, o santo PJoteiro

  Felipe Melo   “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo.” João 18, 36. “Eu não sou Cristo nem filantropo, minha velha, eu sou totalmente o contrário de um Cristo... Eu luto pelas coisas em que acredito, com todas as armas à minha disposição, e tento matar o outro homem para que eu não seja pregado numa cruz ou em qualquer outra coisa.” O autor dessas palavras escreveu-as a sua própria mãe em uma carta datada de 15 de julho de 1956. Seu nome era Ernesto “Che” Guevara. Em outra oportunidade, esse mesmo homem proferiu a seguinte pérola: “De fato, se o próprio Cristo ficasse no meu caminho, eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como a um verme.” Che Guevara é tratado ainda hoje como uma espécie de Cristo revolucionário, que deu sua vida por muitos em nome de um

Ateísmo militante

Percival Puggina    Tal religião religa seus crentes a um hipotético nada onde não há perdão nem salvação. Conheço muitos ateus. Gente da melhor qualidade e gente não tão boa assim, como em qualquer conjunto de indivíduos. Só recentemente, porém, passei a encontrar ateus militantes, engajados na tarefa de menosprezar e investir contra as crenças alheias. Ora, toda militância pressupõe o desejo de concretizar algum objetivo. O que pretende a militância ateia? 1º) Dar sumiço à ideia de Deus. Provocar e proclamar a falência total dos órgãos divinos, como fez o ensandecido Nietzsche. 2º) Eliminar as religiões para produzir uma humanidade nova, sob o senhorio do barro de que somos feitos. * * * Outro dia, nosso talentoso Luiz Fernando Veríssimo escreveu uma crônica cujo eixo expositivo firmava-se na ideia de que Deus é uma hipótese. Fiquei a pensar. Se Deus é hipótese, mera conjetura, um olhar em volta de nós mesmos revel

“Não Serás Católico”

Michael Brown   Foi antevisão, e não paranoia, que motivou alguns comentaristas sociais a prever que o ativismo gay se tornaria a principal ameaça às liberdades religiosas nos EUA. O recente incidente na Universidade George Washington é a última confirmação disso.     Em 2010, a Universidade de Illinois demitiu um professor católico que ensinava cursos sobre catolicismo no departamento de religiões da universidade, depois que um estudante o acusou de discurso de ódio porque ele mostrou o que a Igreja Católica ensinava sobre a prática homossexual. Depois de protestos pelo país e uma rápida resposta legal, o professor foi reintegrado. Mas o fato de ter sido inicialmente demitido é um verdadeiro ultraje. Agora, dois veteranos da Universidade George Washington estão tentando fazer com que o capelão católico do Centro Newman seja afastado devido a uma alegada postura contrária ao homossexualismo. (O nome de Centro Newman foi dado em homenagem ao Cardeal Newman , e existe p

Em defesa de São Sérgio e São Baco e seus verdadeiros legados

Recentemente escrevi para este blog fazendo um desabafo particular em defesa de São Francisco de Assis, o grande frade italiano fundador da Ordem dos Frades Menores, os franciscanos, ordem que tanto bem tem feito a Igreja Católica ao longo dos tempos. Agora quero fazer o mesmo, só que em nome de dois soldados romanos que foram elevados a glória dos altares: Sérgio e Baco. O título desta postagem não é parecido com aquela que se refere a São Francisco por falta de criatividade de minha parte. Quis propositalmente fazê-lo assim, pois é meu desejo defender o nome de alguns santos neste espaço que me é oferecido. Mas quais são afinal as horríveis balbúrdias que fazem com estes dois santos? Grupos a favor das imoralidades homossexuais mais horrendas afirmam veementemente que estes soldados tiveram uma relação homossexual e que era aceita pela Santa Igreja na época sem causar escândalo nas pessoas. Usam essa desculpa para dizerem que Deus não é contra a união homossexual e que foi o clero d

51ª Assembléia Geral da CNBB

Aparecida (RV) –    Teve início na manhã desta quarta-feira, 10, em Aparecida, ... SP, a 51ª Assembleia Geral da CNBB. O evento que reúne mais de 360 bispos e arcebispos e 43 eméritos, de todo o Brasil foi aberto com a celebração da Santa Missa, às 7h30, no Altar Central do Santuário Nacional, presidida pelo Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Raymundo Damasceno Assis. A missa foi concelebrada pelo Vice-presidente da CNBB e arcebispo de São Luís (MA), Dom José Belisário da Silva e pelo Secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner. Na sua homilia Dom Raymundo depois de agradecer a presença do Núncio Apostólico, Dom Giovanni D’ Aniello e dos colaboradores da 51ª Assembleia Geral, entre outros saudou a imprensa presente que levará aos lares de todos os brasileiros o conteúdo dos trabalhos dessa Assembleia. Em sua homilia, o cardeal afirmou que a Assembleia deste ano se insere na dinâmica do

Revista Vila Nova » Discutir pra quê? ou “Quid est veritas?”

Discutir pra quê? ou “Quid est veritas?” Atualizado em 16/01/2012 às 10:53. Share on facebook Share on linkedin Share on twitter Share on email More Sharing Services Tomar uma cerveja e debater nunca foi tão difícil. Tente tratar de um assunto mais complexo ou incômodo e verá do que falo. Pior ainda: tente criticar uma teoria, um comportamento ou discorde do seu interlocutor apresentando firmes argumentos e logo sinta-se um malfeitor, perturbador de uma ordem que se define por não ser ordem alguma. Um dos colegas vai logo fazer uma careta e ignorar-lhe solenemente. Outro iniciará uma conversa – não retrógrada como a sua – a respeito dos últimos acontecimentos da novela das oito. Os demais, perplexos por sua incivilidade, vão sentenciar sua deplorável conduta com palavras que sequer sabem o significado – inquisidor, intolerante, orgulhoso, fascista, preconceituoso, etc.. – e voltarão às suas casas com a cândida certeza de terem prestado um serviço à humanidade, reprimindo

Parabéns Congregados Marianos

Eduardo Caridade CM Nsa.Sra. Aparecida (Rio de Janeiro) Parabéns congregados marianos pela nossa história. Dia 25 de março de 2013 deveremos oferecer na Eucaristia, o Pão da Palavra, nossos 450 anos de fundação, desde o Colégio Romano (1563) e hoje (2013) em diversas comunidades, cada um a seu modo, vivendo o ministério, conforme o Senhor nos propõe. Vamos, pois, congregados continuar com as mãos de Maria construindo o Reino de Deus no meio de nós. Queremos aproveitar a data e meditarmos a luz do Documento de Aparecida a nossa caminhada. Que seja útil aos nossos propósitos, mas, ainda poderá ser ampliada a luz da realidade de cada Congregação Mariana. Vejamos: Como andam os esforços das congregações marianas para o encontro com Jesus Cristo vivo. Continuam dando frutos? Será que o povo reconhece a santidade de nossos congregados, testemunho de vida, trabalho missionário, principalmente das lideranças? Sabemos e reconhecemos que há muitas congreg

450 anos das CCMM

Santa Missa em Ação de Graças  pelos 450 anos das Congregações Marianas dia 22 de março, às 19 horas no auditório da Rede Vida de Televisão transmissão ao vivo

Quando padre, Bergoglio combateu Teologia da Libertação

Durante ditadura, ele ordenou a seus pares que seguissem com o trabalho nas paróquias, em vez de se preocuparem com o ativismo político O  cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, agora chamado de Francisco (AFP)   Primeiro jesuíta a comandar a Igreja Católica, o papa Francisco  travou uma dura batalha em sua terra natal, a Argentina, entre os anos 1976 e 1983, quando era ainda o padre Jorge Bergoglio. Na ocasião, o país vivia sob o jugo de uma ditadura militar e o movimento jesuíta argentino passou a ser invadido por partidários da chamada Teologia da Libertação - a adaptação do Evangelho ao marxismo que empolgou parte do clero latino-americano nos anos 70 -, combatida por Bergoglio. Filho de um funcionário ferroviário de origem piemontesa e de uma dona de casa, Bergoglio frequentou a escola pública, onde se for

Contemplação na ação ou ação na contemplação?

Rodrigo Lavôr Ainda que ambas expressões do título sejam corretas, quero sustentar porque prefiro a segunda com relação à primeira. Os  jesuítas, em algum momento, definiram que a su vida era de "contemplação na ação". Luis Fernando Figari (fundador do Sodalício de Vida Cristã e do resto da Família Sodálite), séculos depois, disse que a vida do sodálite (membro do Sodalício) também é de "contemplação na ação" e, que sem tirar os momentos fortes de oração, a oração principal do sodálite é a "presença de Deus" ou, em termos usados pelos padres do deserto, o "memé Theós", a contante lembrança de Deus. Todas estas coisas são tentativas válidas de pôr em categorias racionais a experiência espiritual de uma Ordem, de uma Sociedade de Vida Apostólica, de uma Família Espiritual e assim sucessivamente. Não obstante, o assunto não é tão simples. Comecemos perguntando-nos: O que é a ação? Muitos dirão: é o ato de obrar. Mas, o que é obrar? Antigam

Perez Esquivel defende o papa Francisco

Nobel de la Paz desmiente vínculos de Papa Francisco con dictadura argentina Papa Francisco. Foto: L'Osservatore Romano BUENOS AIRES, 14 Mar. 13 / 03:38 pm ( ACI/EWTN Noticias ) Ante las recientes acusaciones lanzadas contra el Papa Francisco, el defensor de los derechos humanos en Argentina y Premio Nobel de la Paz en 1980, Adolfo Pérez Esquivel, aseguró que el nuevo Pontífice no tiene “ningún vínculo que lo relacione con la dictadura”, que sufrió Argentina entre 1976 y 1983. Pérez Esquivel es conocido por su simpatía por la izquierda latinoamericana, su defensa de la teología marxista de la liberación (TML), y el régimen cubano de Fidel y Raúl Castro. En el pasado criticó al ahora Obispo emérito de Roma Benedicto XVI , y pidió que este, en su visita a Cuba “aprenda y que sepa escuchar, que no venga con prejuicios. Que venga con el corazón y con la mente abierta”. “Es