Pular para o conteúdo principal

Postagens

CM Sede da Sabedoria - Feliz Páscoa!

À Vítima pascal ofereçam os cristãos sacrifícios de louvor. O Cordeiro resgatou as ovelhas: Cristo, o Inocente, reconciliou com o Pai os pecadores. A morte e a vida travaram um admirável combate: Depois de morto, vive e reina o Autor da vida Sabemos e acreditamos: Cristo ressuscitou dos mortos: Ó Rei vitorioso, tende piedade de nós. Páscoa, 2010

Meu Bento XVI - D Henrique Soares da Costa

Meu Bento XVI Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracajú Nunca escondi meu profundo amor por Joseph Ratzinger. É antigo: desde 1981. Em novembro daquele ano, seminarista em férias, li um texto seu. Lá havia uma frase do então Cardeal Arcebispo de Munique: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Meus olhos marejaram (como marejam agora, neste momento). Pensei: quem afirma isto só pode ser um homem de verdade, só pode ser alguém que tem uma profunda experiência de Cristo! Eis aqui um homem de Igreja que continuou homem, com um coração, com sensibilidade, com retidão! Um ano depois, dei com uma entrevista do Cardeal, agora nomeado Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Ele afirmava: “O primeiro dever do Bispo é defender a fé dos pequenos contra a prepotência de alguns teólogos...” Vibrei de alegria! O homem era realmente católico em cada fibra: sabia que a fé supera a razão e que o Mistério não se apreende em profundidade a nã

A guerra subliminar entre o laicismo e o Cristianismo - Marcello Pera

* Escândalos de Pedofilia: A guerra subliminar entre o laicismo e o Cristianismo. do Corriere de la Sera,Jornal Italiano por Marcello Pera, Filósofo, agnóstico e senador. A questão dos sacerdotes pedófilos ou homossexuais, que rebentou recentemente na Alemanha, tem como alvo o Papa. E, dadas as enormidades temerárias da imprensa, cometeria um grave erro quem pensasse que o golpe não acertou no alvo – e um erro ainda mais grave quem pensasse que a questão morreria depressa, como morreram tantas questões parecidas. Não é isso que se passa. Está em curso uma guerra. Não propriamente contra a pessoa do Papa porque, neste terreno, tal guerra é impossível: Bento XVI tornou-se inexpugnável pela sua imagem, pela sua serenidade, pela sua limpidez, firmeza e doutrina; só aquele sorriso manso basta para desbaratar um exército de adversários. Não, a guerra é entre o laicismo e o cristianismo. Os laicistas sabem perfeitamente que, se aquela batina branca fosse tocada, sequer, por uma pontinh

E a ti, uma espada traspassará tua alma!

E a ti, uma espada traspassará tua alma! É verdade, ó Mãe Bem-aventurada, uma espada traspassará tua alma! E é, somente atravessando tua alma, que ela penetrará a carne de teu Filho. De fato, quando Jesus entregou o seu espírito, o teu Jesus - Ele pertence a todos, mas pertence a ti, de forma especial - o lance cruel não atingiu a alma de teu Filho (sem ter piedade deste morto a quem ela não podia mais ferir), abriu o seu lado, mas traspassou a tua alma: a alma de Jesus, já não estava em seu corpo, mas a tua alma, certamente, já não poderia ser arrancada; a tal ponto que, com justiça, nós te proclamamos mais do que mártir, pois que o sofrimento corporal, em ti, foi ultrapassado pela dor da tua compaixão.             São Bernardo de Claraval (1091-1153), Sermão das Doze Estrelas, § 14, em Escritos sobre a Virgem Maria, Ed. Mediaspaul, Paris. 1995, p. 35-36

Reforma de Bento XVI: inovação e tradição na liturgia

Reforma de Bento XVI: inovação e tradição na liturgia Entrevista com o teólogo e liturgista Nicola Bux Por Antonio Gaspari  ROMA, segunda-feira, 29 de março de 2010 ( ZENIT.org ).- Em julho de 2007, com o  motu proprio  “ Summorum Pontificum”,  Bento XVI restabeleceu a celebração da Missa segundo o rito tridentino. O fato suscitou uma agitação. Elevaram-se vibrantes vozes de protesto, mas também aclamações valentes. Para explicar o sentido e a prática da reforma litúrgica de Bento XVI, Nicola Bux, sacerdote e especialista em liturgia oriental, além de consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, publicou o livro  La riforma di Benedetto XVI. La liturgia tra innovazione e tradizione  (Piemme, Casale Monferrato 2008), com prólogo de Vittorio Messori. No livro, o especialista explica que a recuperação do rito latino não é um retrocesso, uma volta à época anterior ao Concílio Vaticano II, mas sim um olhar adiante, recuperando da tradição passada o mais belo e sig

universidade não pode se limitar a transmitir competências

Cardeal Scola: “universidade não pode se limitar a transmitir competências” Patriarca de Veneza fala na festa do Ateneu Pontifício “Regina Apostolorum” ROMA, quinta-feira, 25 de março de 2010 ( ZENIT.org ). – A Universidade deve se tornar um lugar de busca e verificação da verdade, onde se aprende a lançar “um olhar unitário sobre o real”, e não apenas meras competências.  No dia dedicado, como em todos os anos, à festa deste Ateneu – que congrega estudantes, professores, amigos e colaboradores, unidos no empenho do serviço à Igreja – o cardeal Angelo Scola, Patriarca de Veneza, discorreu, em sua Lectio magistralis , sobre o tema “Paidéia e Universidade”, tratando do desafio educacional no âmbito do pensamento pós-moderno e da contribuição que as instituições educacionais têm a oferecer. Em sua reflexão, o cardeal começou por explicar o conceito de Paidéia, entendida como “verdadeiro e próprio agir educativo”, recorrendo ao pensamento de Jacques Maritain, que no livro “Por uma fil

A mídia, o Papa e a pedofilia - Everth Queiroz Oliveira

A mídia, o Papa e a pedofilia Everth Queiroz Oliveira | 28/03/2010 at 17:21 | Depois de uma Quaresma conturbada pela descoberta de antigos casos de pedofilia no clero alemão e também pela publicação de uma carta pastoral do Santo Padre aos fiéis da Irlanda sobre o doloroso tema dos abusos sexuais, a Igreja entra na Semana Santa e contempla não só a Paixão de Nosso Senhor e as dores de Maria, mas também – e principalmente – a paixão do Papa Bento XVI. Os ataques contra sua Santidade sempre aconteceram, mas, nos últimos meses, aumentaram de uma maneira insuportável. A mídia não quer mais enfatizar os casos de abusos sexuais nem a necessidade de se oferecer assistências às famílias das vítimas nem a importância de se punir os culpados por esses crimes que clamam ao céu por vingança; os meios de comunicação focalizam o papa. Faz sentido, afinal o Papa é o representante máximo da Igreja Católica. Mas, todo o alvoroço que é feito na figura do Sumo Pontífice é realmente exagerado. O