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Mostrando postagens com o rótulo sociedade

Aos Movimentos e comunidades: o papa pede frescor, liberdade e comunhão

Os métodos não devem ser defendidos com extremismo, porque se tornam ideológicos e fechados ao Espírito     Roma, 24 de Novembro de 2014 ( Zenit.org ) Sergio Mora   O papa Francisco recebeu neste sábado pela manhã, no Vaticano, os participantes do III Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades, que teve como tema “A alegria do evangelho: uma alegria missionária”. Francisco exortou os participantes a “manterem o frescor do carisma, respeitar a liberdade das pessoas e promover sempre a comunhão com a Igreja hierárquica”. Para isto, os convidou a não ficar apenas nos métodos e formas, e sim chegar à conversão missionária. Realizado de 20 a 22 de novembro, o congresso foi promovido pelo Pontifício Conselho para os Leigos. Francisco recordou que no centro deste encontro há dois elementos: a conversão e a missão, que “estão intimamente relacionadas porque, sem uma autêntica conversão do coração e da me

Estamos acabando com o país

Gustavo Ioschpe Reunião de pais e mestres: é nela que temos de exigir uma escola sem doutrinação marxista para nossos filhos (Gilberto Tadday/VEJA)   Há algumas semanas, dei uma palestra em um evento sobre educação, organizado por uma grande empresa e sediado em uma escola. Havia muitos educadores e alunos na plateia. Compartilhei alguns dos dados preocupantes sobre o fracasso do nosso sistema educacional. Expus minha oposição ao plano — agora consagrado em lei — de investirmos 10% do PIB em educação, notando que o único país que investe nesses patamares é Cuba. (Não porque aprecie sobremodo a educação, mas porque não tem PIB: qualquer meia dúzia de vinténs já dá 10% do PIB cubano...) Depois da minha fala, vieram as perguntas do público. Sempre que há professores na plateia, estas perguntas se repetem: não é muito simplista/reducionista/alienado falar apenas em qualidade do ensino atrav

Quem pensa não casa

Gustavo Corção O encontro com uma doutrina, mesmo com uma doutrina que é Pessoa e que se fez Carne, ainda não resolve os nossos problemas. Um encontro não se transforma em núpcias gradativamente e inevitavelmente; entre uma coisa e outra é preciso inserir um elemento decisivo. Há um provérbio de aparência imbecil que diz assim: “Quem pensa não casa.” É costume ver nesse provérbio um encorajamento para se ficar, durante a vida inteira, fechado numa prudência burguesa. Pensar, nesse caso, quer dizer: calcular despesas, prever doenças, avaliar a liberdade perdida em confronto com os novos encargos contraídos. Quem pensar assim não casará; resta-lhe a sabedoria negativa do provérbio para consolo. Não casa, mas pensa. É livre e pensa; é uma espécie de livre-pensador. Atrás desse sentido comodista, o provérbio encerra uma advertência e sugere que é melhor casar do que ficar pensando. Quando um sujeito, nos caprichos da vida, encontra moça que acha de sua afeição e que lhe corresponde

STF: o atalho fácil

From: Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz STF: o atalho fácil (como legalizar aborto e “casamento” homossexual sem passar pelo Congresso Nacional) Dos que defendem coisas espúrias não se deve esperar honestidade. Os que defendem o aborto e o “casamento” homossexual pouco se importam com o meio empregado para obter seus fins. Se o Congresso Nacional, composto por representantes do povo, recusa-se a aprovar um projeto de lei que libere o aborto (como o PL 1135/91) ou a “união civil”, “parceria registrada” ou “casamento” de pessoas do mesmo sexo (PL 1151/95), recorre-se ao Poder Judiciário para que este se substitua ao legislador. Não é à toa que há juízes e tribunais que, contrariando a lei, “autorizam” a prática do aborto de crianças deficientes (entre elas as anencéfalas) ou reconhecem a “união estável” entre

Uma má tradução no Sínodo da Família gerou o caos

 Andrea Gagliarducci Dom Bruno Forte, Secretário Geral do Sínodo da Família (Foto Alan Holdren / Grupo ACI) VATICANO, 17 Out. 14 / 12:51 pm ( ACI/EWTN Noticias ).- Uma má tradução do italiano ao inglês do documento que resume o trabalhado na primeira parte do Sínodo da Família no Vaticano foi a causa do caos informativo que fez que diversos meios seculares afirmassem, entre outras coisas, que a Igreja tinha modificado a sua doutrina sobre o “matrimônio” gay. A versão original do documento, chamado Relatio post discepationem (Relação depois do debate) estava escrita em italiano, idioma que o Papa Francisco escolheu como oficial para o Sínodo. Nos sínodos anteriores o idioma oficial tinha sido o latim, estimado por sua precisão e por sua falta de ambiguidade.  O ponto que gerou a controvérsia está no parágrafo 50 que aparece logo depois de valorizar os dons e os talentos que os homossexuais podem dar à comunidade cristã. Em italiano aparece

A segunda morte de Bernardo

por Paulo Briguet .   Encontrei uma vizinha no elevador e ela disse: “Paulo, gosto das suas crônicas quando você fala mal do PT e bem da sua família”. Agradeci de coração. Há os que só gostam das crônicas contra o PT; há os que só gostam das crônicas a favor da família; e há, por fim, os que desejariam que eu falasse bem do PT e mal da família. A estes últimos, jamais irei agradar. Os dois temas formam uma unidade. Para realizar o seu plano de ficar no poder pelos próximos 50 anos, o governo petista precisa fazer duas coisas: destruir a inteligência do País e enfraquecer a instituição familiar. Isso porque a inteligência e a família são naturalmente refratárias ao Estado. Hoje em dia, as famílias, principalmente as cristãs e judaicas, são os grandes focos de resistência ao controle social petista. A diferença entre a caridade real e a caridade socialista é que uma não exige nada em troca, enquanto a outr

O Patronato de São José Operário

Em 1955, Pio XII instituiu a festa de “São José Operário”, para dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão à “festa do trabalho”. Uma vez que todas as nações celebram tal festa a 1º de maio, a celebração de hoje é uma memória fa cultativa. A figura de São José, o humilde e grande artesão de Nazaré, orienta para Cristo, Salvador do homem, Filho de Deus, que participou em tudo da condição humana. Destarte, é firmado antes de tudo que o trabalho dá ao homem o maravilhoso poder de participar na obra criadora de Deus e de aprimorá-la; que ele possui um autêntico valor humano. O homem moderno tomou consciência deste valor, ao reivindicar o respeito aos seus direitos e à sua personalidade. A Igreja “batiza” hoje a festa do trabalho para proclamar o real valor do trabalho, aprovar e bendizer a ação das classes trabalhadoras na luta que, em alguns países, prosseguem para obter maior justiça e liberdade. Fá-lo também para pedir a todos os fiéis que reflitam sobre o

China comunista: o país mais cristão do mundo em 15 anos?

Julio Severo O Cristianismo está experimentando um crescimento disparado na República Popular da China — tão rápido que o país comunista de 1,35 bilhão de habitantes será o país mais cristão do mundo em 15 anos, de acordo com a reportagem “China on course to become ‘world’s most Christian nation’ within 15 years” (China no curso para se tornar a “nação mais cristã do mundo” dentro de 15 anos) do jornal inglês The Telegraph . A China é oficialmente considerada ateísta, mas um número cada vez maior de chineses está buscando respostas no Cristianismo — querendo conhecer a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo. Claro que quando se fala em China e Cristianismo, o primeiro pensamento durante décadas sempre foram as chamadas igrejas subterrâneas — cristãos que se reuniam em esconderijos para adorar Jesus Cristo por um medo justificado de perseguição, prisão, tortura e morte. Mas o quadro está mudando. No domingo de Páscoa passado, uma mega-igreja no país comunista estava lotada

Como o catolicismo de Tolkien influenciou sua obra?

Mas muitos fãs de Tolkien ficaram de queixo caído ao saber que ele, um professor de Oxford e amante de cachimbo, era um devoto e fiel católico. Como isso influenciou a sua obra? Drew Bowling Warner Bros Tolkien – um homem de piedosa e forte fé e educação católica – impregnou sua obra literária com a transcendência de sua fé cristã. Desconhecendo os mecanismos alegóricos (ainda que alguns especialistas em seu trabalho declarem o contrário), representou as verdades eternas que sustentam uma boa compreensão do catolicismo (beleza, virtudes, ordem moral, a eterna batalha entre o bem e o mal) em sua obra, de forma que a universalidade destas verdades é mais do que evidente. No caso de “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”, mundos fantásticos e criaturas proporcionam um contexto no qual os elementos da ontologia cristã podem ser desenvolvidos fora do marco usual, o que reflete sua transcendência, bem como chegar a

Não adianta insistir: o Dinheiro não traz Felicidade

Redação do Diário da Saúde   Felicidade a longo prazo Uma nova pesquisa, realizada em 37 países, ricos e pobres, ex-comunistas e capitalistas, mostrou resultados incrivelmente consistentes: o aumento da renda não garante a felicidade a longo prazo. Richard Easterlin é considerado o fundador das pesquisas sobre a ligação entre felicidade e renda. Ao longo de vários anos, pesquisas com variadas metodologias e em múltiplos países têm mostrado sempre o mesmo resultado. Isso levou à criação do termo "Paradoxo de Easterlin", referindo-se à dissociação entre renda e bem-estar no longo prazo. Paradoxo da felicidade-renda O novo estudo, que será publicado no exemplar de Dezembro da revista Proceedings of the National Academy of Sciences , analisou a relação entre a felicidade e a renda em cada país por 22 anos em média. "Este artigo refuta afirmações recentes de que haveria uma relação positiva de longo prazo entre a felicidade e a renda, q