"Católicos" difamam o Santo Padre com coelhos
Nota: infelizmente (e para deleite dos inimigos da Igreja) muitos veículos seculares e, mais triste ainda, veículos ditos "católicos", espalham a calúnia que o Santo Padre tenha chamado as mães católicas de "coelhas". O Demônio é o pai da mentira e consegue adeptos mesmo entre os auto-proclamados "rigoristas católicos". Vejam as reais palavras do Papa Francisco:
O Santo Padre acredita que três filhos é um número bom para a família a fim de manter a população, pois menos que isso ocasiona o outro extremo, que tem a Itália como exemplo: diz-se que em 2024 não haverá dinheiro para pagar os aposentados do país. Novamente, a palavra-chave é “paternidade responsável”, que se faz com diálogo.
fonte: Ao falar de contracepção, Papa defende paternidade responsável
Ao falar de contracepção, Papa defende paternidade responsável
Cristãos não precisam ter filhos em série, disse o Papa, ressaltando que o que a Igreja defende é uma paternidade responsável
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
Francisco explica aos jornalistas posição da Igreja sobre contracepção / Foto: Arquivo-L’Osservatore Romano |
A contracepção foi um dos temas que os jornalistas abordaram com o Papa Francisco na coletiva que aconteceu no voo de Manila para a Roma nesta segunda-feira, 19. A resposta do Santo Padre reiterou o que a Igreja defende: uma paternidade responsável, de forma que os cristãos não precisam ser como coelhos, tendo filhos em série.
O Santo Padre contou que, há alguns meses, repreendeu uma mulher que estava grávida do oitavo filho, após sete cesáreas. “Esta é uma irresponsabilidade. ‘Não, eu confio em Deus’. ‘Mas, veja, Deus te dá os meios, seja responsável’. Alguns acreditam que – desculpem a palavra – para ser bons católicos devemos ser como coelhos. Não. Paternidade Responsável”.A abordagem feita ao Papa foi ligando a contracepção ao mito de que os cristãos devem ter muitos filhos. Francisco recordou que a Igreja sempre promoveu o princípio da paternidade e maternidade responsáveis, contido na encíclica Humanae vitae, de Paulo VI.
Ele lembrou que a abertura à vida é condição do Sacramento do matrimônio. Recordou também que Paulo VI estudou essa questão da abertura à vida com uma comissão, como fazer para ajudar tantos casos, tantos problemas. Mas Paulo VI não se deteve apenas aos problemas pessoais.“Ele olhava para o neo-malthusianismo universal que estava em andamento (…) E como se chama este novo malthusianismo? É o menos de 1% do nível dos nascimentos na Itália, o mesmo na Espanha. Aquele neo-malthusianismo que procurava um controle da humanidade pelas potências. Isso não significa que o cristão deve fazer filhos em série”.
O Santo Padre acredita que três filhos é um número bom para a família a fim de manter a população, pois menos que isso ocasiona o outro extremo, que tem a Itália como exemplo: diz-se que em 2024 não haverá dinheiro para pagar os aposentados do país. Novamente, a palavra-chave é “paternidade responsável”, que se faz com diálogo.
Francisco destacou como curiosidade o outro aspecto dessa questão: o fato de que, para os mais pobres, um filho é um tesouro e Deus sabe como ajudá-los. “Talvez alguns não são prudentes nisso, é verdade. Paternidade responsável. Mas é preciso olhar também para a generosidade daquele pai e daquela mãe que veem em cada filho um tesouro”.
fonte: Ao falar de contracepção, Papa defende paternidade responsável
Comentários
O Papa realmente falou sobre a paternidade responsável, mas não sobre três filhos ser o ideal.
Sejamos honestos, cuidado com as más interpretações.
Segue uma parte da entrevista: “Dá consolação e esperança ver tantas famílias numerosas que acolhem os filhos como um verdadeiro dom de Deus. Eles sabem que cada filho é uma bênção. Ouvi dizer que as famílias com muitos filhos e o nascimento de tantas crianças estão entre as causas da pobreza. Parece-me uma opinião simplista. Posso dizer que a causa principal da pobreza é um sistema econômico que tirou a pessoa do centro e aí colocou o deus dinheiro; um sistema econômico que exclui e que cria a cultura do descartável em que vivemos.”
Papa Francisco, 21/01/2015.