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Onde estariam os demônios nos dias de carnaval?

Conta-se uma história que na Idade Média um monge pediu em suas orações que ele pudesse ver o mundo espiritual, que pudesse enxergar os anjos. Essa graça lhe foi concedida então logo viu seu anjo da guarda e se pôs a dialogar com ele pelo caminho. Logo viram uma grande cidade na qual havia um demônio em sua entrada, o anjo lhe disse que ele guardava a cidade pois ali havia muito pecado.

Andando mais, chegaram e entrada do mosteiro e viram que havia uma nuvem negra sobre eles, o anjo lhe disse que era uma legião de demônios que estavam ali para tentar aqueles monges que buscavam uma vida santa. O anjo lhe explicou que na cidade o demônio já não tinha mais “serviço” a ser feito, o povo já havia aceitado a vida proposta por ele enquanto no mosteiro os monges batalhavam pela santidade de vida.

Respondendo a pergunta: Ora, nesses dias os demônios estão nos retiros, nas casas em que as pessoas só querem descansar, atrapalhando aqueles que se preparam para quaresma, enfim, tentando aqueles que ainda lutam contra ele.

Por mais que ele nos tente, nos induza a algo, a decisão de pecar ou não é sempre nossa. Quem já tomou a decisão de se entregar a algum desses acontecimentos carnavalescos onde a promiscuidade é comum, já havia aceitado as tentações a muito tempo, ele só vai aproveitar a propícia situação para consuma-las. O carnaval é como a cidade que é guardada por apenas um demônio por que ali o serviço já foi feito.

Que Nossa Senhora nos dê força nos momentos de provação e nos encaminhe ao seu Filho.

“Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista”.

(Santa Faustina Kowalska, Diário, 926).
 



 

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