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Historiadora reclama que pesquisa sobre 800 esqueletos de bebês encontrados em convento foi deturpada



Historiadora reclama que pesquisa sobre 800 esqueletos de bebês encontrados em convento foi deturpada

Virou tradição  que assuntos relacionados à Igreja Católica recebam por parte da grande imprensa interpetação deturpada, seja por má intenção ou incompetência de quem gera a notícia.


Historiadora demente que freira tenham matado 800 bebês.
Historiadora desmente que freira tenham matado 800 bebês.

A última destas notícias diz respeito aos quase 800 esqueletos de bebês encontrados em uma vala comum de um convento na Irlanda.
 As informações tentavam associar a morte das crianças a ação das
religiosas que obrigariam mães solteiras abandonarem seus filhos e
jogá-los em tanque séptico (esgoto).


Veja as manchetes sobre o episódio nos principais jornais do mundo repercutido indistintmente em outras fontes noticiosas:


“Diga-nos a verdade sobre as crianças despejados em valas comuns de Galway” – The Guardian




“Corpos de 800 bebês, morto há muito tempo, encontrados em fossa séptica no antigo lar irlandês para mães solteiras” – The Washington Post .


“Cerca de 800 bebês mortos encontrados em fossa séptica na Irlanda” – Al Jazeera.


“800 esqueletos de bebês encontrados no interior do tanque de antiga casa irlandês para mães solteiras” – New York Daily News


“Quase 800 crianças irlandesas« esquecidas »despejados em séptico vala comum tanque em casa católica” – ABC News, da Austrália.


Mentira desvelada


A mentira foi desvelada com as declarações da historiadora Catherine Corless , responsável pela descoberta. Ao site The Irish Times  ela disse:


“Eu nunca usei essa palavra ‘despejado’. Eu nunca disse a ninguém que 800 corpos foram jogados em um tanque séptico (esgoto). Isso não vem de mim a qualquer momento. Eles não são minhas palavras”.
A historiadora obeteve o registro de óbito de cada criança falecida entre o período de 1925 e 1961, época de funcionamento da casa dirigida pela Bon Secours.


Historiadora se disse perturbada com a deturpação de sua pesquisa.
Historiadora se disse perturbada com a deturpação de sua pesquisa.

Ainda segundo o  The Irish Times, “O número médio de mortes durante o período de 36 anos era pouco mais de 22 por ano.
A causa da morte varia entre a  tuberculose, convulsões, sarampo, tosse
convulsiva, gripe, bronquite e meningite, entre outras doenças”.


O número  revela a alta mortalidade infantil que aconteceu naquele período em toda a Irlanda.  A historiadora  se mostrou oerturbada com o nível de especulação em torno de seu trabalho.


Eu nunca usei essa palavra ‘despejado’. Eu só queria o registro das  crianças para ser lembrado e para os seus nomes  serem colocados em uma placa. Foi por isso que eu fiz este projeto”, desabafa. 
A pesquisa de Corless  deu conta que estes bebês não foram enterrados
em cemitérios oficiais,  mas parte traseira da antiga casa. “Este
pequeno espaço gramado  atendeu por décadas a população local, que
plantou rosas e outras flores lá e colocaramuma gruta em um canto”.



Uma gruta e uma cruz foram instaladas no local onde as crianças foram enterradas.
Uma gruta e uma cruz foram instaladas no local onde as crianças foram enterradas.

Poucos órgãos de comunicação publicaram a reclamação da historiadora.
A revista Forbes foi uma destes poucos órgãos que classificou a
história dissmeinada pela imprensa como “embuste”.  A revista informa que era comum jaziguos comunitários na Irlanda naquela época:


“Muitas maternidades na Irlanda tinha uma sepultura
comum para crianças natimortas ou aqueles que morreram logo após o
nascimento. 
Estes foram, por vezes, em um cemitério nas
proximidades, mas mais frequentemente em uma área especial dentro do
recinto do hospital”.


Fonte:  Ancoradouro

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