Pular para o conteúdo principal

Postagens

A Inquisição em seu Mundo

José Eduardo Bruno * a Inquisição se desenvolveu em três fases sucessivas: 1) A Inquisição Medieval, do século XII ao século XV, voltada con­tra os cátaros (que saqueavam fazendas e aldeias por motivos filosófico-­religiosos) e, depois, contra outros tipos de erros religiosos. 2) A Inquisição Romana, dirigida contra as idéias paganizantes e re­formadoras dos séculos XV/XVII. 3) A Inquisição Espanhola, do século XV ao século XIX, visava aos judeus e muçulmanos da península ibérica, sob a direção prepotente dos monarcas espanhóis, que, servindo-se de um instrumento religioso, que­riam unificar a população de Espanha e Portugal.  -------------------- “Inquisição nunca foi um tribunal meramente eclesiástico; sempre teve a participação (e participação de vulto crescente) do poder régio, pois os assuntos religiosos eram, na Antiguidade e na Idade Média, assuntos de interesse do Estado; a repressão das heresias (especialmente dos cátaros, que pilhavam e saqueav

Chris Mathews, ateu, entrevista o cardeal Jorge Mario Bergoglio?

Chris Mathews, comunista, socialista e ateu entrevista o cardeal Jorge Mario Bergoglio, futuro Papa Francisco. A entrevista que nunca existiu Mensagem percorre a Internet dando conta que o jornalista Chris Mathews, comunista, socialista e ateu, da rede noticiosa norte-americana MSNBC, entrevista o argentino cardeal Jorge Mario Bergoglio, futuro Papa Francisco. Em primeiro lugar, na MSNBC existe um jornalista de nome Chris Ma tt hews, com dois tt . Chris Ma t hews, com apenas um t , não existe e isso pode fazer diferença. Christopher John Ma tt hews é o nome completo do jornalista. Chris Ma tt hews e Chris Ma t hews são a mesma pessoa? There are 25 professionals named Chris Mathews, who use LinkedIn to exchange ... Trata-se, de fato, de mais uma célebre entrevista da série "a entrevista que foi sem nunca ter sido". Vejamos o motivo. Alguns trechos da suposta entrevista despertam a atenção. um estudante de Notre Dame, que prestava serviços sociais na

O homem que não se irritava

Numa cidade do interior havia um homem que não se irritava e não discutia com ninguém. Sempre encontrava saída cordial, não feria a ninguém, nem se aborrecia com as pessoas. Morava numa modesta pensão, onde era admirado e querido. Para testá-lo, um dia, seus companheiros combinaram levá-lo à irritação e à discussão numa determinada noite em que o convidariam a um jantar. Trataram todos os detalhes com a garçonete que seria a responsável por atender à mesa reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada foi servida uma saborosa sopa, da qual o homem gostava muito. A garçonete chegou próximo a ele, pela esquerda, e ele, prontamente, levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa de servir. Mas ela serviu todos os demais, e quando chegou a vez dele, foi para outra mesa. Ele esperou calmamente e em silêncio, que ela voltasse. Quando ela se aproximou outra vez, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez seu prat

A Igreja Católica e Conversão

Por Dale Ahlquist Tradução: Pedro Erik Carneiro Tradução do original The Catholic Church and Conversion [Lecture 49], disponível no site Chesterton.org Pode ser surpresa para alguns saber que Chesterton foi criado como Unitário. A descoberta da “ortodoxia” Cristã (como descrito no seu livro “Ortodoxia”) o levou para ser adepto da Igreja Anglicana em 1901, mais tarde ele diria que isso foi apenas sua conversão incompleta ao Catolicismo. Antes de se tornar Católico, Chesterton reconheceu o fato de que ele estava conduzindo muitas pessoas para a Igreja Católica sem que ele mesmo tivesse ingressado. Mas ele continuava conduzindo-as. Apenas em 1922, com a idade de 48 anos, Chesterton foi recebido dentro da Igreja Católica Romana. Isto foi um choque para muitos. Muitos observadores ficaram surpresos pois achavam que ele já era Católico, uma vez que tinha defendido a Igreja durante muitos anos. Mas muitos outros que o conheciam mais de perto, amigos e oponentes, achav

Teimosia e esperança

Ricardo Gondim A humanidade é constante vai-e-vem. Avanços e retrocessos fazem a história alternar entre tragédia e farsa. Enquanto erradicamos a poliomielite, cometemos atrocidades. Revolucionamos as comunicações, mas permanecemos culpados dos mais horrorosos crimes. No século XX, duas guerras mundiais se somaram a genocídios e extermínios étnicos para alterar, definitivamente, filosofia e teologia. Positivismo virou ingenuidade – quem ainda acredita no mito do progresso? Em algum lugar, no Pentágono, numa cova rasa do Camboja, num escombro de Ruanda, jazem os ossos do “bom selvagem” de Jean-Jacques Rousseau. De Camus a Martin Luther King se discorreu sobre o “mal profundo” que aleija a humanidade.  Ele existe. Entre luzes e sombras, a história se alonga, malévola, com miséria, aniquilamento de culturas, e muita, muita, dor. Antigas formulações sobre Deus, desapareceram. Hemingway colocou na boca de Robert Jordan, personagem de “Por quem os sinos dobram”, o por

Notas antigas...

-  Dom Henrique Soares da Costa O Fantástico, da Rede Globo, mostrou, uma pesquisa ampla para convencer que a Igreja não tem o apoio da Igreja. Explico-me: a Igreja oficial estaria sozinha na defesa de seus retrógrados princípios morais. A grande maioria dos católicos é a favor do aborto, dos preservativos, das relações pré-matrimoniais, da pesquisa com células-tronco embrionárias, do “casamento gay”. É a hierarquia que é quadrada e obscurantista. Eis o que a Globo quis passar. Convém recordar que a verdade não é questão de maioria. Para os cristãos, a Verdade é Cristo e vive-se na Verdade quando se vive o Seu Evangelho. Ora, não é o Cristo que deve Se converter ao mundo, mas o mundo que se deve abrir ao Evangelho. Quando Jesus disse ser o Pão da vida, a grande maioria dos discípulos O abandonou. Mas, o Senhor não fez pesquisa de opinião para mudar Sua doutrina. Muito pelo contrário: “Vós também quereis ir embora?” Além do mais, pensando nos &q

PROCUREM SABER!

Marcelo Madureira (humorista)   Copa de 90, Roma, Itália. Naquele Mundial trabalhava para O Globo escrevendo as crônicas do Agamenon Mendes Pedreira, enquanto o Hubert, meu parceiro na empreitada, fazia a cobertura no Brasil. Para um escritor a cobertura da Copa é uma coisa muito divertida, uma festa permanente, principalmente para quem gosta de futebol. Durante uns dois meses dividia o quarto com o Nelson Motta e o Ricardo Boechat. Testemunhamos e protagonizamos histórias impagáveis. Uma vez, terminado o serviço, Boechat e eu ficamos de bobeira, no centro de imprensa. Estávamos ali, relaxando quando, de repente, vem chegando o Pelé. Em volta do Rei do Futebol vinha uma multidão. Era sempre assim, onde estava o Pelé, era confusão, gente, gritaria. Todos em volta do ídolo. Deitado numa espreguiçadeira, com uma cerveja gelada na mão, comentei com o Boechat: - Pô, olha lá a confusão. Deve ser uma @#$ ser o Pelé… Ao que o sábio e experiente jornalis

Desabafo de um padre sobre missas

Celebrando a missa na Paróquia Cristo Ressuscitado em Padre Miguel - RJ   Padre Luis Fernando*   Sou padre há quase 5 anos. Fui seminarista por 7 anos. Já estive em vários lugares Brasil afora, já celebrei em tantos outros e guardo no meu coração uma tristeza profunda. Quando eu era criança na roça e ia com minha família à missa uma vez por mês eu sabia que naquela hóstia tinha Jesus. Eu sentia o cheiro da vela queimando e aprendi a me perseguinar toda vez que passava diante de uma Igreja. Eu achava tudo meio estranho porque não entendia a missa, mas, sentava no primeiro banco e respondia a todas as perguntas que o padre fazia na hora do sermão. Daí eu cresci, fomos pra cidade e eu continuava inocente. Fui pro seminário e as escamas de meus olhos caíram. A missa pela qual eu sempre nutri o maior religioso respeito virou palco virou show virou passeata virou passarela virou camarim de estrela virou sambódromo virou terreiro virou tudo e suportou

11 formas de criar uma relação saudável com a Internet |

Por: Michael Sacasas Posso dizer desde já que sempre que escrevo sobre Internet e aparelhos digitais, meu tom de discurso caminha para o lado mais preocupado, para dizer o mínimo. Mas, como minha esposa pode atestar rapidamente, nem sempre eu pratico o que prego. Para mudar isso, eu criei uma lista de disciplinas digitais que eu tentarei levar a sério. Claro, eu não acho que todos esses pontos são aplicáveis universalmente. Eles podem soar completamente inviáveis para seu estilo de vida, ou em alguns casos podem apenas parecer desnecessários. Tudo que eu quero com eles é simples: dadas minhas prioridades e minhas circunstâncias de vida, eu considero bem útil articular e implementar essas formas para deixar minha relação com a cultura da Internet bem mais

Sobre a origem do inferno e o que ele é.

   Rodrigo Lavor (cand.) Deus não tem princípio e nem fim; é um ser espiritual que não precisa de ninguém para existir. Deus, no uso da sua Liberdade, decidiu criar os anjos mediante um ato de suma bondade: eles foram chamados à vida para participar da felicidade de Deus e sua felicidade depende de que O adorassem e O servissem.  Muitos pensam que a Onipotência divina reside no fato de Ele poder fazer tudo. Mas, isto não é assim. Deus (o Existente e Criador) não pode deixar de existir nem de ser o Centro da Realidade dado que tudo depende d'Ele; Deus não pode criar um círculo quadrado, já que um círculo é um círculo e um quadrado é um quadrado.  Logo, adorar e servir a Deus não é fruto do capricho divino, senão uma condição inerente da criatura em relação ao Centro da Realidade. Ir em contra do centro, é odiar e não servir, afastando-se do centro.  Como o bem é difusivo, dizem autores espirituais que Deus quis contar aos anjos seu Projeto de Amor o