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Mostrando postagens com o rótulo apologética

Católicos da Espanha, sob governo socialista, precisam lutar pelo direito de rezar na rua

@acdp_es Oração na rua na Espanha pelos direitos do nascituro Francisco Vêneto - publicado em 29/12/23 Governo Sánchez cerceia direitos básicos, como o de ir e vir, o de expressão e o de religião, em nome de alegados direitos que não existem, como o de exterminar livremente bebês em suas fases iniciais de desenvolvimento Em abril de 2022, a coligação social-comunista que hoje governa a Espanha sob a presidência de Pedro Sánchez aprovou uma mudança no Código Penal do país para intimidar quem reza o terço e e oferece apoio às gestantes nas proximidades dos negócios de aborto. As penas previstas são de três meses a um ano de cadeia para quem for julgado culpado de “dificultar o exercício do direito à interrupção voluntária da gravidez ou de assediar uma mulher através de atos irritantes, ofensivos, intimidantes ou coercivos que ponham em causa a sua liberdade”. Em resumo: o governo Sánchez cerceia direitos básicos, como o de ir e vir, o de expressão e o de religião, em nome

A Igreja e a benção dos casais em situação irregular e do mesmo sexo

Na data de hoje, o Dicastério para a Doutrina da fé  publicou  um documento que fala sobre a bênção de casais em situação irregular e de parceiros do mesmo sexo. A notícia colocou em ebulição todo o orbe católico, inflamado pelas manchetes sensacionalistas, que procuram tirar audiência do assunto. Diante disso, fizemos uma entrevista com o Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, doutor em Teologia Moral. Aleteia : Padre, o Documento publicado hoje tem causado reações polarizadas, qual seria, afinal, a finalidade desse tipo de pronunciamento do Magistério em si? Pe. José Eduardo:  Como o próprio Card. Fernández, Prefeito do Dicastério, salientou logo na introdução, o documento é apresentado sob a tipologia de Declaração, que é o tipo mais simples de documentos magisteriais. Diferentemente de uma Instrução, que teria caráter mais normativo, uma Declaração é apenas uma manifestação do Magistério acerca de um tema controverso, mas não com a força de um

Cem anos de pedofilia-

Olavo de Carvalho O Globo, 27 de abril de 2002 Na Grécia e no Império Romano, o uso de menores para a satisfação sexual de adultos foi um costume tolerado e até prezado. Na China, castrar meninos para vendê-los a ricos pederastas foi um comércio legítimo durante milênios. No mundo islâmico, a rígida moral que ordena as relações entre homens e mulheres foi não raro compensada pela tolerância para com a pedofilia homossexual. Em alguns países isso durou até pelo menos o começo do século XX, fazendo da Argélia, por exemplo, um jardim das delícias para os viajantes depravados (leiam as memórias de André Gide, “Si le grain ne meurt”). Por toda parte onde a prática da pedofilia recuou, foi a influência do cristianismo — e praticamente ela só — que libertou as crianças desse jugo temível. Mas isso teve um preço. É como se uma corrente subterrânea de ódio e ressentimento atravessasse dois milênios de história, aguardando o momento da vingança. Esse momento chegou. O mo

Pregadores

Pe. Cléber Eduardo Dos Santos Dias Diariamente me deparo nas redes sociais e mesmo com cartazes nalgumas igrejas alhures anunciando algum encontro, retiro ou atividade na qual estará p resente tal ou qual pregador. Em 99% dos casos o anunciado ou anunciada pregador/pregadora é festejado com os epítetos de "ungido", "vai trazer uma palavra forte", "com fogo", "incendeia", com ou sem pulos, gritos, sapateios e rodopios e outras importações do jargão de seitas pentecostais. Geralmente são "pregações" de baixíssimo nível teológico, com um pianinho tocando ao fundo, com palavrinhas melosas e psicologismo barato, com olhinhos molhados e que se adapta ao gosto do ouvinte. Recordo a todos que a tarefa de pregação é de exclusividade dos ministros ordenados (diáconos, padres e bispos). No entanto, a Igreja permite que leigos - homens ou mulheres - devidamente capacitados e maximamente conhecedores da doutrina, possam s

Comungar e depois se confessar?

É como vestir-se e depois tomar banho... Pe. Henry Vargas Holguín | Pergunta Há pouco tempo, vivi uma situação na qual estava esperando para me confessar , e o padre, que tinha de celebrar a missa, nos pediu que fizéssemos um ato de contrição pelos pecados, recebêssemos a comunhão e depois nos confessássemos. Eu gostaria de saber se isso é lícito ou correto, porque é preciso estar em graça para comungar.   Resposta Um preceito divino nos diz que não se pode comungar em estado de pecado mortal. A Igreja, para cuidar da dignidade do sacramento da Eucaristia e da alma dos fiéis, impôs um preceito no Concílio de Trento: que ninguém comungue tendo consciência de haver cometido um pecado mortal,por mais contrito que estiver; é preciso confessar-se antes. Então,também há um preceito eclesiástico. Mas há exceções ? Sim, porque os preceitos eclesiásticos não obrigam quando existe uma dificuldade grave, séria e/ou excepcional. O preceito

5 heresias sobre a Santíssima Trindade que devem ser evitadas

O Domingo da Santíssima Trindade é celebrado no domingo depois de Pentecostes. É um dia especial em que nós cristãos somos chamados a nos aprofundarmos no grande mistério da fé cristã: a Santíssima Trindade. Só há um Deus, que se revelou a nós em três pessoas, co-iguais, co-eternas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A doutrina da Trindade é sem dúvida uma das mais importante da Igreja, já que se refere a natureza do próprio Deus. No entanto, é também uma das menos compreendidas. Portanto, este Domingo da Trindade é um bom momento para os sacerdotes esclarecerem equívocos entre seu rebanho. Cuidado, por favor, para não causar mais confusão e acabar provocando acidentalmente alguma heresia. Mais de uma vez escutei heresias sobre a trindade por alguns padres bem intencionados. Existem muitas maneiras de confundir conceitos a respeito da Trindade, por isso queremos compartilhar 5 heresias comuns: 1) Negar que o Espírito Santo é uma pessoa Uma vez

Jesus é um plágio de outros deuses?

  O texto a seguir é do Kaio Costa presidente da Sociedade Racionalista, Kaio é ateu portanto insuspeito, não tem interesse em defender o cristianismo. Eu pedi permissão do Kaio para publicar o seu texto. Segue o texto. ____ Hórus [1]: Alegação: “Nasceu no dia 25 de dezembro de uma mãe virgem, com uma estrela no oriente, foi apresentado por 3 reis, professor aos 12 anos, batizado aos 30, possuía 12 discípulos”. Refutação: Hórus não nasceu de uma virgem – ele era filho de Osíris com Ísis. A afirmação de que a mãe de Hórus, Isis, era uma virgem é facilmente refutada com uma pesquisa rápida. A Enciclopédia Mythica mostra que seu nascimento foi totalmente sexual. Depois que seu pai Osíris foi assassinado por Seth, seu corpo foi cortado em pedaços, e Isis ficou com a missão de recuperar seus pedaços. Ela, então, “fecundando-se com corpo de Osíris, deu à luz Hórus nos pântanos de Khemnis no Delta do Nilo.” Hórus não nasceu dia 25 de dezembro. De acordo com a mit

OS SANTOS INCOMODAM?

Em síntese: O livro "Os Santos, pedras de escândalo" de José Miguel Cejas aponta numerosos casos de Santos que não foram compreendidos e, por isto, sofreram perseguição na qualidade de loucos, perturbadores da ordem, revolucionários... O autor lembra que o Divino Mestre foi também mal entendido e perseguido, de modo que os maus tratos infligidos aos discípulos não surpreendem o leitor. Movido por sérias acusações levantadas contra membros do clero, José Miguel Cejas resolveu investigar a santidade, que não pode deixar de existir na Igreja. E averiguou que os Santos têm sido numerosos, mas nem sempre bem entendidos; considerados como loucos, revolucionários e desordeiros, foram perseguidos e mal tratados. Os resultados da pesquisa foram publicados no livro "Os Santos, pedras de escândalo" ( [1] ), do qual vão, a seguir, extraídos alguns dos tópicos mais significativos. 1. Visão de conjunto Os Santos, pedras de escândalo... ocasiões de tropeço? Com

Quais são as carícias permitidas no namoro?

Em um namoro, muitas coisas que são feitas "em nome do amor" não passam, na verdade, de um grande e indisfarçável egoísmo. Neste vídeo, Padre Paulo Ricardo responde a uma pergunta recorrente entre casais de namorados. Qual é, afinal, o limite para as carícias dentro de um namoro? "Até onde se pode ir" sem pecar contra a castidade?     Se o sexo fora do casamento é pecado, até onde podem ir as carícias no namoro? Para compreender a delicadeza do tema, é preciso lembrar que nem sempre o oposto do amor é o ódio. Na teologia moral, o contrário do amor pode ser justamente " usar o outro" , usar o corpo da outra pessoa para o próprio prazer e gratificação sexual. Muitas coisas num namoro são feitas justamente "em nome do amor", porém, são exatamente o contrário disso: são a prova de que não há amor nenhum, mas sim um uso do outro. Não há sujeito, mas tão somente um objeto . A linha que torna as carícias imorais num namo