Pular para o conteúdo principal

"Não culpe os muçulmanos pela descristianização da Europa"





Christoph Schönborn pede que cristãos parem de vender suas igrejas


por Jarbas Aragão 


“Não culpe os muçulmanos pela esfriamento cristão na Europa”, pede cardeal "Não culpe os muçulmanos pela descristianização da Europa"

Um importante cardeal católico europeu pede que cristãos não culpem os muçulmanos por querer “islamizar” a Europa. Em vez disso, deveriam trabalhar mais para encher suas igrejas e parar de vendê-las para que sejam convertidas em mesquitas.

Em entrevista recente, o cardeal da Áustria, Christoph Schoenborn, 71 anos, cujo nome foi aventado como um dos sucessores do papa, asseverou: “Quando vemos que as mesquitas estão sempre cheias e as igrejas quase sempre vazias, não podemos culpar os muçulmanos por querer islamizar a Europa. Deveríamos nos censurar por não trabalhar o suficiente para que a Europa continue sendo cristã”.

Schönborn diz que não gostaria de ver a Catedral de São Estevão – a principal do país – se tornar uma mesquita. “Queria que ela permanecesse como um local de adoração, um lugar de oração e não apenas uma atração turística para cinco milhões de turistas por ano”, lamenta.

Analisando o que parece uma tendência mundial, insiste que uma série de antigos locais de culto cristão acabaram vendidos e transformados em mesquitas. Para o cardeal, os cristãos são os principais responsáveis por isso e que poderia ser revertido, caso os europeus fossem mais fiéis.

A maior queixa do cardeal é que a questão dos refugiados se tornou uma questão-chave, mas não é justo dizer que todos eles são terroristas. Reconhece ainda que muitos ataques terroristas foram praticados em nome de Alá. Mas, para o líder religioso, isso não significa que o crime deixou de ser crime e os que agem de modo errado devem ser responsabilizados.

“O medo da islamização da Europa não faz sentido… Quando uma igreja é vendida na Holanda e transformada em um supermercado, isso mostra que os supermercados são mais importantes para nós que as raízes cristãs da Europa. Portanto, não deveríamos ficar surpresos com a descristianização da Europa. Só que não é culpa dos muçulmanos”.

“Já temos 200 lugares islâmicos de oração em Viena. Temos mesquitas que antigamente eram catedrais na Espanha”, avalia. Voltando no tempo, lembrou que a principal Catedral católica de Damasco, na Síria, foi transformada em mesquita, e há antigos templos hindus na Índia, que hoje são mesquitas.

“A concorrência entre as religiões é tão antiga quanto o mundo. Estou satisfeito que os muçulmanos possam exercer livremente a sua religião aqui [a Europa], mas também gostaria de ver os cristãos na Arábia Saudita e outros países de maioria islâmica praticando sua religião livremente”, assegura. Com informações Christian Today



"Não culpe os muçulmanos pela descristianização da Europa"

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Porque chamamos as pessoas de "senhor" ou "senhora"?

Rodrigo Lavôr No Rio, quando você chama alguém de "senhor" ou "senhora" é comum que as pessoas te respondam: "deixa de ser formal. O Senhor ou a Senhora estão no Céu!". Trate-me de "você"! Bem, não deixa de ser bonito, dado que "você" é abreviação de "vossa mercê". Porém, por desconhecimento da raiz latina da palavra "senhor", perdemos muitas vezes a oportunidade de receber um grande elogio. "Senhor" vem de "dominus, i", o que significa: senhor, dono. Antigamente, se dizia "senhor" e "senhora" a toda pessoa a qual se desejava dizer: "você é dono (a) de si mesmo (a)", ou seja, você é uma pessoa madura, que tem "self mastery" ou uma pessoa muito virtuosa porque tem areté (= virtude, no grego). Sendo assim, não percamos a oportunidade de deixar que nos chamem "senhores de nós mesmos" quando acharmos que as coisas, de fato, são assim. Não tem nada a

25 de março - fundação da primeira Congregação Mariana no mundo.

25 de março - solenidade da Anunciação do Senhor (Nossa Senhora da Anunciação) fundação da primeira Congregação Mariana no mundo Roma, 1563. "Roma e o Colégio Romano estavam fadados para o berço da primeira Congregação própriamente Mariana, cuja fundação Deus reservara a um jesuíta belga: o pe. Leunis. Em 1563 reunia este Padre, no princípio semanalmente, depois cada dia, aos pés de Nossa Senhora, os seus discípulos e muitos que não o eram, orando todos à Ssma. Virgem, e ouvindo a seguir uma breve leitura espiritual. Nos Domingos e Festas cantavam-se ainda as Vésperas solenes. Um ano depois, em 1564 eram já setenta os congregados e davam-se as primeiras Regras, cujo teor em resumo era: Fim primário: progresso na sólida piedade e no cumprimento dos próprios deveres, sob a proteção e com a ajuda da Virgem Ssma. Meios: confissão semanal, ouvir Missa cada dia, rezar o Rosário, e fazer outras orações do Manual. Nos dias de aula, depois desta, um quarto de hora de meditação, e ou