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Nossa Senhora lhe “perseguirá” por toda a vida...





“Ah Senhor! se eu pudesse publicar pelo universo esta misericórdia que
tivestes comigo; se todo o mundo soubesse que, sem Maria, eu já estaria
condenado; se eu pudesse dar dignas ações de graças por tão grande
benefício. Maria está em mim, 'hasc facta est mihi". Oh! que tesouro!
que consolação!”
São Luis Maria Gringnon de Montfort [1]





Chegamos a Festa de Nossa Senhora do Carmo
e estes dias antecedentes me fizeram refletir mais ainda sobre a
bondade e a misericórdia de nossa Santa Mãe em minha vida. Nesta
presente postagem gostaria de repartir alguns fatos acontecidos comigo
nos quais percebi - mesmo que só refletindo neles em tempos futuros - a
presença maternal de Nossa Senhora que esteve me "perseguindo" e guiando
ao seu Filho.



Quando ouvimos algum relato de graças recebidas através de Nossa Senhora
renova-se nossa confiança para com Ela, talvez o texto possa ajudar a
quem leia estas palavras. Longe de mim colocar-me como exemplo de
devoto, escrevo estas palavras também com a intenção de dar um pequeno
presente de retribuição a Nossa Santa Mãe, mesmo sabendo que não é nem a
milionésima parte do que fez por mim. Tudo para a maior glória de Deus



Alguns fatos contados podem até parecer "sem nexo", não estão em ordem
cronológica perfeita, mas até por isso conseguimos perceber como Ela
consegue transformar o nosso nada em alguma coisa, Ela vai tecendo essa
intricada teia da nossa vida e isso sempre nos dá força para
continuar... Sou um filho ingrato, mas Ela nunca me abandonou e sei que
nunca me abandonará. Eis os fatos:



• Minha lembrança mais antiga é de maio de 1989, sei disso porque é a
lembrança de meus pais chegando do hospital trazendo minha irmã
recém-nascida, ela nasceu no dia 14 de Maio, um dia após a festa de Nossa Senhora de Fátima.



• Eu cresci num bairro que leva o nome de Nossa Senhora das Graças,
devido a capela do bairro ter o mesmo nome, nela eu recebi os
sacramentos do Batismo e da Primeira Comunhão. A primeira vez que recebi
Nosso Senhor no Sacramento da Eucaristia foi no dia 13 de junho de
1999, 13 de junho é o dia da 2ª aparição de Nossa Senhora em Fátima.
Tenho uma foto no qual recebo a hóstia pela primeira vez, e no fundo da
fotografia aparece a imagem de Nossa Senhora das Graças que há nesta
capela.



• Minha catequese foi bastante fraca, como infelizmente acontece na
maioria das paróquias. Mas Deus me deu a graça de ter pais devotos de
Nossa Senhora, ambos são congregados marianos
e Ela sempre esteve presente em nossa casa. Principalmente na infância –
e isso, confesso, por grande por influência de minha avó paterna –
rezávamos a oração do terço, e também eles sempre me ensinaram os
princípios e valores católicos. Mas o que mais me marcou com relação a
Nossa Senhora, e levo até hoje – no momento não entendi muito bem, mas
hoje vejo o sentido disso mais claro que o sol – foi num dia quando
minha mãe pediu pra que eu mostrasse a palma da minha mão, daí ela
mostrou que as “linhas” da mão formam um “M”, ela disse: “É o “M” de Maria”.



• Quando tinha 11 anos tive um problema na visão que também acarretava
que eu tivesse tonturas recorrentes, lembro-me de ter encontrado em um
livro de orações da minha avó uma oração a Nossa Senhora da Cabeça,
eu a fazia sempre e isso me dava muita confiança porque na oração dizia
que além das misérias espirituais, Jesus e Nossa Senhora também
remediavam nossas misérias corporais. Copiei esta oração e sempre a
levava dentro do meu caderno de escola, pois quase sempre no momento que
eu estava na escola é que esse problema era recorrente.



Neste mesmo livro havia a história de outras devoções, eu sempre ficava
curioso com dois títulos em especial por serem devoções que não eram tão
difundidas no Brasil, que eram Nossa Senhora de Lujan – padroeira da Argentina – e também Nossa Senhora de Caravaggio.





• Minha paróquia é dedicada a Nossa Senhora Mãe dos Homens,
e foi na Igreja Matriz da paróquia que recebi o Sacramento da
Confirmação (Crisma) em novembro de 2001. Um mês depois de ter recebido
este sacramento eu encontrei entre os pertences da minha avó paterna –
que havia falecido em agosto do mesmo ano – um belo terço e que nele
continha uma medalha de Nossa Senhora Aparecida, eu passei a usar esta medalha num cordão.



• Como deu pra perceber, citei o nome de minha avó paterna algumas
vezes, falar sobre a minha avó seria um caso a parte, eu escreveria
outro artigo só sobre ela tamanha sua fé e devoção mariana, ela é, das
pessoas que conviveram comigo, meu maior exemplo de fé. Rezava o terço
diariamente, muito devota de Nossa Senhora Aparecida, sempre me lembro
dela quando ouço cantarem “Dai-nos a benção Oh Mãe Querida”,
ela sempre o entoava ao final de cada terço. Mulher de uma força e
serenidade indescritíveis, nunca reclamou mesmo passando os últimos 6
anos de vida numa cadeira de rodas por causa de ter sofrido um AVC, e todos sabíamos que era a sua fé que a mantinha forte.



• Logo após a Crisma foi um “período de trevas”, eu inventava dezenas de
desculpas fajutas pra não ir à igreja e aos poucos fui me afastando. Só
Deus sabe o que se passou neste tempo e é Dele o julgamento, mas toco
neste assunto porque foram longos anos afastado da Igreja indo mais por
fria obrigação, mas uma coisa que não perdi foi o respeito a Nossa
Senhora, não que eu pudesse dizer que era um devoto, mas sei que o
respeito eu não perdi. Nos anos decorrentes de escola eu ainda sempre
levava a oração de Nossa Senhora da Cabeça dentro do caderno. Lembro-me
também uma vez que vi na TV uma mensagem do Papa João Paulo II,
no qual ele repetia a mensagem de Fátima, dizendo que Nossa Senhora
pediu que rezássemos o terço todos os dias, eu até tentei rezar algumas
vezes, mas deixava a preguiça falar mais alto.



• Passado alguns anos, Deus me deu um grande susto para que eu tomasse
juízo que começasse colocar-Lo em primeiro lugar na minha vida. O
problema na visão voltou e agora muito mais forte. No dia em que sofri
uma “crise” de enxaqueca e tonturas tão fortes que eu me via quase
desmaiando a todo momento, ao mesmo tempo - e forçado por isto - me veio
a situação de fazer um exame de consciência, de começar a reparar em
erros cometidos dos quais fazia de conta que não aconteciam.



Toco neste ponto porque sempre tenho este fato como sendo o marco pra
minha “volta” a Igreja, e senti muito forte a presença materna de Nossa
Senhora neste momento, por um lado me mostrando os erros, mas por outro
me confortando, que dalí pra frente seria uma nova vida, com
dificuldades também, mas muito melhor. Dalí pra frente as coisas
começaram a ter sentido novamente.



• Isso aconteceu no fim de 2006, em 2007 começaram as “interferências’
Dela me mostrando as belezas da fé católica. Um das coisas me mais me
deram força neste tempo foi a visita do Santo Padre Bento XVI ao Brasil,
ele veio ao Brasil para abrir a Conferência do CELAM – Conferência
Episcopal Latino-Americana - que acontecia na casa Dela em Aparecida do
Norte. Nesta época encontrei numa revista católica uma estampa do Santo
Padre com a imagem Dela de fundo, foto tirada no Santuário de
Aparecida, eu o emoldurei e o quadro está no meu quarto até hoje.



• O ano de 2008 posso chamar de “O Ano Mariano” na minha vida de
tão forte que foia presença Dela – não que nos outros não seja, é óbvio –
mas em certos momentos as coisas ficam mais "visíveis". Em janeiro fui
convidado a ingressar na Congregação Mariana,
sinceramente, eu não sabia nada a respeito da associação, somente que
meus pais eram congregados marianos. Não havia atividades da associação
na minha comunidade há 15 anos, e um senhor – também congregado – queria
reergue-la. O pensamento que veio a minha mente foi: “É algo pra Nossa Senhora, então será bom”.
Eu aceitei o convite, e não me arrependo de forma alguma, a Congregação
Mariana mudou a minha vida, através dela Nossa Senhora me deu e dá
graças que nunca pensaria em receber.



• Em março deste ano visitei pela primeira vez o Convento da Penha,
monumento máximo do meu estado – Espírito Santo – convento este
construído pelos franciscanos no século XVI, na época da fundação do
convento foi trazida para o mesmo uma imagem de Nossa Senhora das Alegrias, mas pelo fato do convento se situar numa montanha com um penhasco, a devoção cresceu com o título de Nossa Senhora da Penha.
2 dias após a viagem eu recebo uma graça, fui chamado a ocupar meu
cargo no emprego no qual havia passado num concurso público, a chamada
já estava atrasada em 4 meses do previsto anteriormente.



• Em abril comecei neste novo emprego, foi nesta época que consegui
melhorar minha disciplina e me aplicar melhor na reza do terço diário
pois meu trabalho fica numa cidade vizinha e usava o tempo no ônibus
para rezar o santo terço. Depois de um tempo eu refleti numa coisa, esta
cidade no qual trabalho tem como padroeira Nossa Senhora do Rosário,
Ela precisou me levar pra cidade do Rosário [2] para que eu aprendesse a
rezar o terço diariamente. Falei sobre esse caso específico em outro
artigo, que está neste link



• No dia 31 de Maio de 2008 – dia da Festa de Nossa Senhora Mãe dos Homens - eu fiz a minha consagração a Nossa Senhora pela Congregação Mariana [3], e recebi a minha fita azul de congregado mariano.



• Em novembro do mesmo ano, depois de adiar por muitas vezes, eu fiz
minha primeira romaria o Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Esta
viagem serviu muito para minha reflexão em pontos que levo como guias
pra minha vida até hoje. Todos que visitam o Santuário sabem como é que
estar na casa da Mãe muda a nossa vida.



• Em 2009 eu li pela primeira vez o “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem” de São Luis de Montfort,
na época não me vi preparado para fazer a Consagração a Nossa Senhora
pelo seu método. Pensava em reler o livrou tempo depois, mas um
empréstimo que fiz dele e pensava que seria de uns poucos meses viraram 2
anos. Mas parece que a Providência queria que eu esperasse a Campanha
de Consagração liderada pelo Pe. Paulo Ricardo em 2011.



No mesmo ano foi tempo de assumir novas responsabilidades na Congregação
Mariana, mas mesmo que viesse o medo algumas vezes, sempre me voltava o
pensamento do início: “É algo pra Nossa Senhora, no fim tudo vai dar certo.”
Também foi o ano das viagens longas, digo isso porque nunca fui muito
fã desse tipo de viagem, mas tive que fazer 4 delas em nome da
Congregação Mariana neste ano, e saber que fazia algo em nome de Nossa
Senhora me dava muita força, e essa força se refletia em outros aspectos
da minha vida.





• No ano de 2010 aconteceu mais um fato divisor de águas, neste tempo
passado estudando e conhecendo a beleza da fé católica foi aumentando
também meu apreço pela sacralidade da Santa Missa no Rito Extraordinário. Na Semana Santa deste ano tive a oportunidade assistir a Santa Missa neste rito pela primeira vez quando visitei a Administração Apostólica São João Maria Vianney, na cidade de Campos-RJ. A Igreja Principal
da Adm. Apostólica – o que equivaleria a uma catedral diocesana- na
qual participei das Missas tem por título Nossa Senhora de Fátima. Digo
que este momento foi um divisor de águas pois ver a coragem e
fidelidades dos membros da Adm. Apostólica deu-me um novo ânimo para o
apostolado. Nesta oportunidade eu comprei uma medalha de Nossa Senhora
das Graças na “lojinha” da paróquia, mais a frente isso se liga a
história.



•Em meados deste mesmo ano eu e mais 3 amigos tivemos uma idéia e começamos um projeto,
era o projeto deste blog, queríamos dar uma pequena contribuição
escrevendo algumas reflexões sobre a fé católica. Quando pensávamos em
que nome o blog teria, vimos que não teria coisa melhor do que dedicá-lo
a Mãe de Deus <Mater Dei>, e vemos Ela nos acompanhando todo este tempo. Somos um nada, mas fomos muito mais além do imaginávamos.



“Oh Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.






• Em 2011 visitei pela segunda vez a Adm. Apostólica S. João M. Vianney
durante a Semana Santa, no Domingo de Páscoa, logo após a Missa da noite
eu recebi o Escapulário de Nossa Senhora do Carmo, na mesma igreja dedicada a Nossa Senhora de Fátima no qual participei da Missa no Rito Extraordinário pela primeira vez.



Também foi o ano da Consagração Total a Virgem Santíssima, em meados do
ano quando o Pe. Paulo Ricardo começou a campanha com suas palestras “Consagra-te
eu vi que aquela era a hora certa, Nossa Senhora me chamava mais ainda,
consegui uma forma de reaver o meu “Tratado” e assisti atentamente
todas as palestras. Só o fato de ver as palestras já me fez tomar uma
decisão que precisava ser tomada a muito tempo, se era pra entregar tudo
a Ela não poderia ficar certos resquícios podres da vida passada. Eu
escrevi um artigo a respeito desse assunto específico, encontra-se neste link.



Quando chegou a época de começar a leitura do “Tratado” eu ainda não
havia terminado a leitura de outro livro, vi que não seria interessante
ler os dois ao mesmo tempo. Não conseguiria ler a tempo de fazer a
Consagração no dia 08 de Dezembro, mas haveria uma outra data. Vejo
nisso também um desígnio da Providência, pois a minha leitura “atrasada”
fez com que a próxima data de festa mariana seria dia 1º de Janeiro,
dia da Festa da Santa Mãe de Deus.



Além de ser o mesmo nome que intitula o blog, esta data situa-se apenas 2
dias após meu aniversário. Então no dia 1º de Janeiro eu fiz minha
Consagração Total a Jesus Cristo pelas mãos de Maria segundo o método de
São Luis de Montfort, na capela do Santíssimo da Igreja Matriz Nossa
Senhora Mãe dos Homens. Meu símbolo de consagração é uma Medalha de
Nossa Senhora das Graças, medalha esta que é a mesma citada acima,
comprada quando visitei a Adm. Apostólica pela primeira vez.



Sou todo teu e teu é tudo o que é meu, aceito-te como meu tudo, dá-me o teu coração oh Maria!” São Luis de Montfort



Se fossemos contar todas as graças recebidas escreveríamos e livros e
livros, então encerro com um título em especial, creio que tenha
reparado que o título que mais se repete é o da Virgem de Fátima, pois
é, a Senhora de Branco que pareceu aos pastorinhos tem me acompanhado o
tempo todo. Acho que não fui eu que virei um devoto Dela, foi Ela quem
me adotou.



Ela quis me mostrar onde estavam os lobos disfarçados de cordeiros, quis
me livrar do mau, pois foi quando comecei a ver o tamanho dos males causados pelo marxismo
e suas derivações que me aprofundei um pouco melhor na leitura e
reflexões sobre suas mensagens em Fátima. Daí minha devoção especial a
Ela foi aumentando e eu percebendo cada vez mais a presença Dela em
minha vida.



No inicio deste ano construí um oratório
dedicado a Nossa Senhora de Fátima e ao Sagrado Coração de Jesus na
minha casa, o escravo já não tem mais nada, agora é tudo Dela. O senhor
que foi o pedreiro da construção é o mesmo que me convidou a entrar na
Congregação Mariana, e nas conversas ele soube que eu fazia alguns
desenhos no computador, ele disse que tinha o sonho de fazer um quadro
com o maior número possível de títulos de Nossa Senhora, daí que fiz uma
foto-montagem com 102 títulos de Nossa Mãe e Rainha. O desenho está
anexo no final do texto. A graça que pedi a Ela quando da construção
está acontecendo a cada dia, que é a união da minha família.







Espero que estas palavras possam ter lhe ajudado um pouco em sua
caminhada, pode ter certeza que Ela lhe “perseguirá” até o último
segundo de sua vida para que não te desvies do caminho de Nosso Senhor
Jesus. Ela lhe perseguirá com muita bondade, misericórdia e correção,
como uma grande mãe, como a Mãe das Mães.



"Oh Maria, tenho a esperança de salvar-me por vosso auxílio. Rogai a
Jesus por mim. Nada mais vos peço. A vós compete salvar-me: sois minha
esperança. Quero, portanto, contar sempre: Oh Maria, minha, por vós
verei a Deus um dia."
Santo Afonso de Ligório



Tiago Martins da Silva





















[1] Oração a Jesus- Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem – São Luis Maria Gringnon de Montfort


[2] Cidade de Ibatiba-ES, no passado se chamava Vila do Rosário.


 [3] Recomenda-se que o tempo normal para que uma pessoa faça a
Consagração pela Congregação Mariana seja de 8 meses a 1 ano para
receber a fita de aspirante, e mais o mesmo tempo novamente para receber
a Consagração Final e sua fita definitiva. Por questões internas foi
feita a Consagração num período muito curto, apenas 5 meses.
Pessoalmente posso dizer que se na época tivesse já um entendimento que
era necessário este tempo maior, teria pedido para que a Consagração
fosse feita dentro do tempo recomendado.


 [4] Glórias de Maria, pg. 203, Ed. Santuário.





Fonte: Mater Dei

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