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Mostrando postagens de março, 2017

O mártir, segundo o Papa Francisco

Mario Eugenio Saturno* Em 2 de fevereiro último, o Papa rezou uma missa com a intenção pelos “mártires de hoje”, ou seja, os cristãos perseguidos e na prisão, pelas Igrejas sem liberdade, com um pensamento particular pelas mais pequenas. Para o Papa, uma Igreja sem mártires é uma Igreja sem Jesus, e são precisamente os mártires que apoiam e levam adiante a Igreja. E mesmo que os meios de comunicação não considerem notícia hoje, muitos cristãos no mundo são bem-aventurados porque são perseguidos, insultados, encarcerados só por usar uma cruz ou por confessar Jesus Cristo. Portanto, quando nos lamentamos por nos faltar algo, deveríamos pensar nestes irmãos e irmãs que, em número maior do que nos primeiros séculos, sofrem o martírio. Cabe uma nota, mártir é uma palavra grega que significa testemunha, mas que foi introduzida em muitas línguas com um significado bastante específico: pessoa que sofreu tormentos, torturas ou a morte por sustentar a fé cristã. Em tempo

Os sacramentos são grandes exorcismos, afirma autoridade vaticana

Em uma recente entrevista, o Cardeal Mauro Piacenza, Penitenciário Mor da Santa Sé, afirmou que “todos os sacramentos são ‘grandes exorcismos’”. Em diálogo com ACI Stampa, agência italiana do Grupo ACI, o Cardeal Piacenza disse que “a confissão e a Sagrada Comunhão sempre têm um valor extraordinário capaz de renovar o homem, mas celebrados na Páscoa têm um valor espiritual e litúrgico objetivamente mais evidente e, se me permite, também valor de exorcismo”. Para explicar esta afirmação, o Purpurado indicou que “todos os sacramentos também são ‘grandes exorcismos’. Assim, dogmaticamente, tanto os exorcismos como as bênçãos são sacramentais que têm vigor somente a partir dos sete sacramentos, sinais eficazes instituídos por Cristo, de maneira direta ou através dos Apóstolos, para prolongar a sua presença salvífica através da Igreja até o fim da história”. “O pecado mortal é sempre uma escravidão e, cada vez que o sacerdote pronuncia a fórmula da absol

Quatro anos de um dos Papas mais odiados da história

By Jorge Ferraz (admin) 13/03/2017       Hoje é um dia importante. Quatro anos atrás, numa quarta-feira, celebrávamos a fumata bianca expelida pela chaminé da Capela Sistina e pouco tempo depois, ansiosos, ouvíamos pela TV secular  o secular anúncio do Habemus Papam . Era o (então desconhecido) cardeal Jorge Maria Bergoglio,  qui sibi nomen imposuit Franciscum . Quatro anos após o fato, olhando em retrospectiva, creio que se pode dizer — ao contrário do que parece à primeira vista — que estamos diante de um dos Papas mais odiados da história da Igreja. Sim, é certo que a mídia anticatólica, os católicos progressistas e os não-católicos enaltecem [aquilo que acreditam ser] o Papa Francisco; no entanto,  só o enaltecem naquilo que não é católico . A condescendência com o homossexualismo. A ordenação de mulheres. A comunhão dos adúlteros. O louvor ao soc

Quando a pessoa certa chegar, você vai agradecer por não ter dado certo com mais ninguém

Assim como chegam pessoas em minha vida para me machucar, também chegam pessoas que Deus envia para me ajudar a sarar   Nessa minha caminhada, eu já encontrei a pessoa errada e permiti que alcançasse o meu coração. Deixei os avisos de Deus de lado para dar atenção aos meus sentimentos, que foram falhos e traiçoeiros, mas aprendi lições importantes com tudo isso. Aprendi que parar de sonhar e deixar de acreditar no amor porque alguém não soube me valorizar é um erro dos grandes. Aprendi que confiar em Deus é o certo e muito melhor do que confiar em meu coração. Aprendi que assim como chegam pessoas em minha vida para me machucar, também chegam pessoas que Deus envia para me ajudar a sarar. Quando a pessoa certa chegar, irei entender o porquê de não ter dado certo com nenhuma outra e irei agradecer por isso. A pessoa certa não irá me afastar de Deus, mas irá me incentivar a buscá-lo e irá me amar como se o amanhã nunca fosse existir. Irá me dar

Ou pregamos a verdade ...

  Gabriel Vila Verde ‎ Era uma vez, um padre de uma pequena cidade do interior. Nas suas homilias, falava muito sobre o ecumenismo e o diálogo entre as religiões. Dizia que todos os caminhos levam a Deus e que não precisava ser católico para se salvar. Isso era "teologia medieval" e servia de degrau para a intolerância religiosa. Os seus paroquianos ficavam na dúvida, mas não questionavam.  Certo dia, chegou naquela cidade um grupo de pessoas bem vestidas, carregando malas e guarda-chuvas. Este gru po se dividiu em pares e começaram a visitar casa por casa, pregando uma nova religião. Segundo eles, era o único caminho para ser salvo. Os paroquianos, que já estavam confusos e cansados daquela velha homilia do padre, resolveram fazer uma visita ao novo grupo religioso. Gostaram tanto da convicção deles que acabaram ficando por lá.  Quando chegou o domingo, o padre ficou assustado pois a Igreja estava vazia. Não havia ninguém para lhe escutar. Até o

Ad Tuendam Fidem - Para Proteger a Fé

Ad Tuendam Fidem – Para Proteger a Fé Mateus de Castro 07/10/2016 Qualquer credo pode ser defendido hoje, exceto a fé cristã. Se é bem mais documentada do que as crenças modernas, por que a vergonha? Alguns dos maiores teólogos do Brasil vivem praticamente escondidos, até mesmo publicando livros anônimos. Alguns dão aulas quase secretas. Outros se arriscam muito pouco, em grupos seletos. Por que o anonimato? Por que o medo? Não é apenas timidez ou discrição. É porque, no Brasil, até mesmo a teologia está dominada pelo marxismo, sob a cínica alcunha de ‘Teologia da Libertação’ (TL), outro braço da infiltração marxista que cresceu e cativou gerações. Em um momento bem determinado (veremos mais adiante), os marxistas levararam sua ideologia para as universidades, conventos, mosteiros e até para o sacerdócio. Um movimento orquestrado para dominar a mente dos católicos que poderiam simpatizar com seus slogans carregados de emoção. Até mesmo a fundação da CNBB, embora ce

Historiadora reclama que pesquisa sobre 800 esqueletos de bebês encontrados em convento foi deturpada

Historiadora reclama que pesquisa sobre 800 esqueletos de bebês encontrados em convento foi deturpada Virou tradição  que assuntos relacionados à Igreja Católica recebam por parte da grande imprensa interpetação deturpada , seja por má intenção ou incompetência de quem gera a notícia. Historiadora desmente que freira tenham matado 800 bebês. A última destas notícias diz respeito aos quase 800 esqueletos de bebês encontrados em uma vala comum de um convento na Irlanda .  As informações tentavam associar a morte das crianças a ação das religiosas que obrigariam mães solteiras abandonarem seus filhos e jogá-los em tanque séptico (esgoto). Veja as manchetes sobre o episódio nos principais jornais do mundo repercutido indistintmente em outras fontes noticiosas: “Diga-nos a verdade sobre as crianças despejados em valas comuns de Galway”  – The Guardian “Corpos de 800 bebês, morto há muito tempo, encontrados em fossa séptica no antigo lar irlandês para mães solteiras”  – The Wa

"Tradicionalistas", "conservadores" e "progressistas"

Joathas Soares Bello 1) Tradicionalistas Bento XVI gosta de falar da "Tradição viva" da Igreja. Obviamente alguns "tradicionalistas" sentem calafrios. Entre eles há vários que tratam a Tradição como algo do "passado". Um passado que haveria terminado, teologicamente, no século XIII (com o eminente Doutor Angélico), e magisterialmente em Pio XII (cujas encíclicas são, de fato, excelentes). Eles estão certos em defender a Missa "de São Pio V". Quem quer que leia a Sacrosanctum Concilium e conheça (existencialmente) aquele Missal tradicional não pode imaginar ou desejar (toda) a reforma verificada no Missal de Paulo VI. Não se trata só dos "abusos", mas de modificações que objetivamente não foram para melhor; e nem falo da tradução do missal ao vernáculo, pois o latim é um acidente importante daquele Missal, mas acidente. Sem entrar em detalhes da teologia dos missais, a destruição da música sacra, por exemplo, é