Pular para o conteúdo principal

O que muda para um cristão em ser um Congregado Mariano



Ser um Congregado mariano é dar radicalidade ao Batismo.

A finalidade das CCMM. é a formação de perfeitos católicos, íntegros, firmes e intrépidos, que lutem pela glória de Deus e de sua Santíssima Mãe e pela salvação das almas. Este único fim se concretiza em três finalidades: santificação pessoal, apostolado e defesa da Igreja.

Os três são fins essenciais porque se faltar algum deles não existiria Congregação Mariana; pois se diz que a santificação pessoal é fim essencial primário e os outros dois são fins essenciais secundários para sublinhar a primazia do espiritual sobre a vida apostólica puramente externa, já que o apostolado deve brotar espontâneamente de uma intensa vida interior.

A santidade do congregado consiste, fundamentalmente, em três coisas: a conservação valorosa e constante da vida da Graça em nossas almas, a aquisição das virtudes cristãs e a imitação da Santíssima Virgem e de seu Filho Jesus Cristo até o heroísmo.

As defesas que propõem as Regras (RV) para vida interior são: A fuga das ocasiões de pecado, a vitória sobre o respeito humano para que nos mostremos sempre em público como católicos e a direção espiritual como busca apaixonada da vontade de Deus.

Nosso apostolado deve reunir as seguintes condições para cumprir o fim apostólico da Congregação: trabalhar com grande empenho, fazê-lo conforme as exigências de nossa situação social, procurar fazer o maior bem possível no lugar de nos conformar com qualquer bem e exercitar o apostolado tanto corporativa como individualmente.

Resumidamente:
ser um Congregado é viver o Batismo, tendo o Manto da Virgem Maria sobre os ombros,
 um sinal de proteção materna e pertença e serviço à Senhora Mãe de Deus.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

25 de março - fundação da primeira Congregação Mariana no mundo.

25 de março - solenidade da Anunciação do Senhor (Nossa Senhora da Anunciação) fundação da primeira Congregação Mariana no mundo Roma, 1563. "Roma e o Colégio Romano estavam fadados para o berço da primeira Congregação própriamente Mariana, cuja fundação Deus reservara a um jesuíta belga: o pe. Leunis. Em 1563 reunia este Padre, no princípio semanalmente, depois cada dia, aos pés de Nossa Senhora, os seus discípulos e muitos que não o eram, orando todos à Ssma. Virgem, e ouvindo a seguir uma breve leitura espiritual. Nos Domingos e Festas cantavam-se ainda as Vésperas solenes. Um ano depois, em 1564 eram já setenta os congregados e davam-se as primeiras Regras, cujo teor em resumo era: Fim primário: progresso na sólida piedade e no cumprimento dos próprios deveres, sob a proteção e com a ajuda da Virgem Ssma. Meios: confissão semanal, ouvir Missa cada dia, rezar o Rosário, e fazer outras orações do Manual. Nos dias de aula, depois desta, um quarto de hora de meditação, e ou

Porque chamamos as pessoas de "senhor" ou "senhora"?

Rodrigo Lavôr No Rio, quando você chama alguém de "senhor" ou "senhora" é comum que as pessoas te respondam: "deixa de ser formal. O Senhor ou a Senhora estão no Céu!". Trate-me de "você"! Bem, não deixa de ser bonito, dado que "você" é abreviação de "vossa mercê". Porém, por desconhecimento da raiz latina da palavra "senhor", perdemos muitas vezes a oportunidade de receber um grande elogio. "Senhor" vem de "dominus, i", o que significa: senhor, dono. Antigamente, se dizia "senhor" e "senhora" a toda pessoa a qual se desejava dizer: "você é dono (a) de si mesmo (a)", ou seja, você é uma pessoa madura, que tem "self mastery" ou uma pessoa muito virtuosa porque tem areté (= virtude, no grego). Sendo assim, não percamos a oportunidade de deixar que nos chamem "senhores de nós mesmos" quando acharmos que as coisas, de fato, são assim. Não tem nada a