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Estratégia dos promotores do aborto é minar ação da Igreja, diz bispo

Dom Carmo Rhoden abriu os trabalhos do Congresso em Defesa da Vida, em Aparecida

Por Alexandre Ribeiro

APARECIDA, sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008 (ZENIT.org).- Na conferência inaugural do 1º Congresso Internacional em Defesa da Vida, essa quinta-feira, no Santuário de Aparecida, o bispo de Taubaté (São Paulo), Dom Carmo Rhoden, afirmou que uma das estratégias dos promotores do aborto é minar a ação da Igreja Católica.

Diante disso, o bispo convidou os fiéis a defenderem a vida não apenas instintivamente, mas também cristãmente.

Segundo o prelado, a Igreja é por natureza promotora da vida plena, ao dar seguimento ao mandato de Jesus Cristo, que veio «para que todos tenham vida» e «vida em plenitude» (Jo 10, 10).

Dom Carmo afirmou que «nós, Igreja, escolhemos a vida, hasteando sua bandeira», e, para além disso, «pelo discipulado de Cristo, queremos assumi-la com amor».

«Não só a defendemos, mas a cultivamos em todos os níveis, em busca da felicidade, que, teologicamente, tem outro sinônimo, santidade», disse.

O bispo de Taubaté enfatizou que os cristãos devem estar à frente na tarefa da defesa da vida, dando testemunho, pois a Igreja «ama e gera a vida em Cristo».

Segundo o prelado, nos dias de hoje, a defesa da vida se torna «um desafio crescente». Dom Carmo recordou que, a partir dos anos 50, surgiram nos Estados Unidos fundações, como a Rockefeller e a Ford, dedicadas a promover o aborto como parte de uma grande estratégia de redução populacional.

«São verdadeiras centrais de formação da mentalidade pró-aborto», dotadas de «consistentes ajudas econômicas», disse o bispo, enfatizando que estes organismos internacionais têm como meta alcançar a legalização do aborto em todo o mundo até 2015.

Para conseguir esse objetivo, o bispo destacou que uma das estratégias é «minar a ação da Igreja Católica por todos os meios possíveis».

Diante dessas dificuldades, expressou Dom Carmo, a Igreja «deve reagir de modo mais incisivo e firme», especialmente na América Latina e Caribe, pois «a Igreja não é apenas um exército em defesa da vida, mas uma comunidade profética, amante da vida, que deseja transformar-se sempre mais em uma família formadora de heróis e de santos».

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