Por Bete Nogueira Revista Nós da Escola A televisão é parceira ou inimiga da educação? Depende de quem a faz – e de quem assiste. Afinal, também é responsabilidade do público avaliar, criticar e recusar os eventuais lixos eletrônicos que todos os dias insistem em entrar nas nossas casas, e procurar novas alternativas via controle remoto. Cada vez mais há pesquisadores e educadores preocupados com a influência que as produções exercem especialmente sobre as crianças e adolescentes, e os apelos da programação por conta da busca desenfreada pela audiência. Quem analisa os programas televisivos, como o sociólogo e jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, está sempre atento às formas e mensagens que podem levar uma boa idéia adiante para a formação do público ou, infelizmente, prestar um desserviço à sociedade. Professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicação e Artes da USP e da pós-graduação da Faculdade Cásper Líbero, Laurindo acredita que o papel do educador é